Tudo leva a crer que o assassinato de Jholzerf William Farias da Silva, o Jholzinho, de 23 anos, foi provocado por causa de uma guerra entre as fações rivais Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), que vem se intensificando nos últimos tempos em Marabá e região.
Quem afirma é o delegado Ivan Pinto da Silva, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá. Ele investiga o assassinato, que ocorreu na noite do último sábado (6), na Rua Magalhães Barata, na Marabá Pioneira.
Para a Imprensa de Marabá, o delegado Ivan Pinto da Silva explicou que o crime aconteceu por volta das 20h40. O policial conta que a mãe de Jholzinho foi até a delegacia e relatou que o filho dela foi alvo de tiros. O rapaz ainda chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas morreu ao chegar à casa de saúde. O corpo dele deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) às 22 horas daquele sábado.
Leia mais:O delegado Ivan contou ainda para a Imprensa que, segundo o relato feito pela mãe da vítima, Jholzinho estava sentado perto da sua residência, quando pistoleiros chegaram em um taxi que havia sido roubado minutos antes da emboscada feita contra Jholzinho. Ainda de acordo com o delegado, os criminosos atiraram de dentro do carro mesmo.
Perguntado sobre qual teria sido a motivação do assassinato, o delegado explicou que Jholzinho foi morto provavelmente porque era simpatizante do PCC. “Acreditamos que grupos rivais tenham matado o Jholzerf”, afirmou o policial, ao acrescentar que o Departamento de Homicídios está colhendo o máximo de informações possíveis sobre o caso.
De fato, no perfil de Jholzinho em uma rede social, ele costumava apresentar os três dedos que simbolizam o PCC e também deixava textos que dialogam com o dialeto dos criminosos, segundo informou a polícia para a Imprensa local ontem.
Saiba mais
Não é de hoje que as facções CV e PCC vem se fortalecendo dentro e fora dos presídios de Marabá. O volume de notícias sobre esse fenômeno tem aumentado nos últimos 12 meses, o que revela o fortalecimento do crime organizado.
(Chagas Filho)