A partir de segunda-feira (2), a Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) vai deflagrar a sexta edição da Operação Vidas por um Fio. A ação, comandada pela Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão (SEMSI), se estende pelos meses de junho e julho. O objetivo principal é combater o uso de cerol, linha chilena e outros materiais cortantes em pipas — prática que coloca em risco a vida de pedestres, motociclistas e ciclistas, especialmente em áreas urbanas com grande circulação de pessoas e veículos.
Desde sua criação, em 2020, a operação tem se consolidado como uma importante iniciativa de segurança pública e educação preventiva, amparada pela Lei Municipal nº 4.905, de 6 de outubro de 2020, que proíbe a fabricação, comercialização e utilização desses materiais cortantes. O artigo 7º da referida legislação institui a realização de campanhas educativas anuais, com foco na conscientização da população.
Em 2024, o impacto positivo da operação foi evidente: de acordo com o Relatório Final da Operação Vidas por um Fio – Junho/Julho 2024, o Grupamento Comunitário Escolar (GCE) realizou 142 palestras educativas em 12 escolas da área urbana, alcançando 3.909 pessoas, entre alunos, pais, professores e servidores.
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Durante a fase de fiscalização, foram apreendidos 52 materiais ilegais, incluindo linhas com cerol, linhas chilenas e carreteis usados em pipas, todos em locais com grande movimentação urbana, onde representavam sérios riscos à integridade física da população.
A edição de 2025 segue com o mesmo compromisso: educar, fiscalizar e proteger vidas. A primeira semana do mês será dedicada à campanha educativa nas escolas, conduzida pelo GCE, com foco na prevenção e no esclarecimento sobre os perigos do uso desses materiais.
Em seguida, será iniciada a fase de fiscalização, com atuação conjunta dos grupamentos do Patrulhamento Ordinário (P.O), Ronda Escolar (GCE) e Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), por meio de rondas periódicas em diversos bairros da cidade.
A “Operação Vidas por um Fio” já se mostra eficaz na redução dos acidentes provocados por linhas cortantes, fortalecendo ano após ano a cultura da prevenção e da responsabilidade coletiva. A expectativa da SEMSI é que, em 2025, com a continuidade do trabalho educativo e repressivo, o número de ocorrências envolvendo cerol e linha chilena continue a cair.
(Ascom GMP)