Nesta quarta-feira (18) acontece mais uma rodada de negociação entre os sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), Servidores Públicos de Parauapebas (Siseppar) e o governo municipal para debater sobre o reajuste salarial para 2018. O governo insiste com a proposta de reajuste de 2,08% e os sindicatos dizem que não abrem mão do reajuste de 10%.
Na última sexta-feira (13) e nesta segunda (16) os representantes dos servidores se reuniram com o governo, mas não houve avanço nesse ponto. O reajuste acordado será retroativo a janeiro, data base da categoria.
Em relação a outros pontos da pauta, de acordo com Raimundo Moura, da coordenação geral do Sintepp em Parauapebas, praticamente já foi batido o martelo com o governo. Entre os itens que avançaram na discussão, pontua, estão o pagamento do retroativo das progressões profissionais, que o governo garantiu que paga no final deste mês; a eleição direta para diretor de escola, que faltaria apenas acertar sobre de que força se dará o processo eleitoral; e a melhoria da infraestrutura das escolas.
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Neste último ponto, o governo informou que já está contratando uma empresa para fazer reparos e reformas de escolas que estão em situação mais críticas. Em outro ponto que houve avanço, enfatiza o coordenador, foi na discussão da portaria para professores que lecionam em locais de difícil acesso na zona rural.
Segundo ele, hoje a lei prevê uma gratificação de 15% para esses profissionais, mas alguns não estão recebendo porque o governo passado assinou portaria limitando a distância para concessão do benefício. “Nós propomos ao governo que essa portaria seja revogada, para que o Sintepp, junto com a Secretaria Municipal de Educação, possa discutir os critérios para que esses professores possam receber a gratificação”, afirma Moura.
O ponto que não avança é quanto ao reajuste salarial e o pagamento da verba do precatório da verba do antigo Fundef. Moura afirma que nem eles e nem o Sinseppar aceitam o reajuste de 2,08% porque consideram um insulto aos servidores da cidade com um dos maiores orçamentos do interior do Estado. “Esse percentual não vamos aceitar”, avisa.
Quando ao precatório, ele diz que existe uma audiência na justiça agendada para agosto deste ano para tentar resolver a situação. O recurso, de mais de R$ 85 milhões, já foi bloqueado por liminar judicial até que seja resolvida a batalha entre o governo e o sindicato.
Segundo Raimundo Moura, se o juiz decidir que a verba deve ser rateada com os professores, como eles pleiteiam, o município terá que encontrar uma forma de repor esse dinheiro, que já teria sido quase todo gasto. No entanto, eles esperam que antes disso o governo entre em acordo com e cumpra o que já havia sido prometido, que era o rateio do benefício. “O prefeito Darci Lermen pode fazer o mesmo que fez o governo de Jacundá, que fez acordo com os servidores e isso foi homologado pela justiça”, pontua o coordenador. (Tina Santos)
Nesta quarta-feira (18) acontece mais uma rodada de negociação entre os sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), Servidores Públicos de Parauapebas (Siseppar) e o governo municipal para debater sobre o reajuste salarial para 2018. O governo insiste com a proposta de reajuste de 2,08% e os sindicatos dizem que não abrem mão do reajuste de 10%.
Na última sexta-feira (13) e nesta segunda (16) os representantes dos servidores se reuniram com o governo, mas não houve avanço nesse ponto. O reajuste acordado será retroativo a janeiro, data base da categoria.
Em relação a outros pontos da pauta, de acordo com Raimundo Moura, da coordenação geral do Sintepp em Parauapebas, praticamente já foi batido o martelo com o governo. Entre os itens que avançaram na discussão, pontua, estão o pagamento do retroativo das progressões profissionais, que o governo garantiu que paga no final deste mês; a eleição direta para diretor de escola, que faltaria apenas acertar sobre de que força se dará o processo eleitoral; e a melhoria da infraestrutura das escolas.
#ANUNCIO
Neste último ponto, o governo informou que já está contratando uma empresa para fazer reparos e reformas de escolas que estão em situação mais críticas. Em outro ponto que houve avanço, enfatiza o coordenador, foi na discussão da portaria para professores que lecionam em locais de difícil acesso na zona rural.
Segundo ele, hoje a lei prevê uma gratificação de 15% para esses profissionais, mas alguns não estão recebendo porque o governo passado assinou portaria limitando a distância para concessão do benefício. “Nós propomos ao governo que essa portaria seja revogada, para que o Sintepp, junto com a Secretaria Municipal de Educação, possa discutir os critérios para que esses professores possam receber a gratificação”, afirma Moura.
O ponto que não avança é quanto ao reajuste salarial e o pagamento da verba do precatório da verba do antigo Fundef. Moura afirma que nem eles e nem o Sinseppar aceitam o reajuste de 2,08% porque consideram um insulto aos servidores da cidade com um dos maiores orçamentos do interior do Estado. “Esse percentual não vamos aceitar”, avisa.
Quando ao precatório, ele diz que existe uma audiência na justiça agendada para agosto deste ano para tentar resolver a situação. O recurso, de mais de R$ 85 milhões, já foi bloqueado por liminar judicial até que seja resolvida a batalha entre o governo e o sindicato.
Segundo Raimundo Moura, se o juiz decidir que a verba deve ser rateada com os professores, como eles pleiteiam, o município terá que encontrar uma forma de repor esse dinheiro, que já teria sido quase todo gasto. No entanto, eles esperam que antes disso o governo entre em acordo com e cumpra o que já havia sido prometido, que era o rateio do benefício. “O prefeito Darci Lermen pode fazer o mesmo que fez o governo de Jacundá, que fez acordo com os servidores e isso foi homologado pela justiça”, pontua o coordenador. (Tina Santos)