Correio de Carajás

Golpista se passa por funcionário de banco, engana idoso e leva R$ 5,6 mil

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Um idoso de 81 anos, morador de Parauapebas (PA), perdeu R$ 5.680 após cair em um golpe de estelionato. O crime aconteceu na manhã de quarta-feira (30), enquanto a vítima realizava uma transferência via aplicativo bancário.

Durante a operação, o idoso recebeu uma ligação por WhatsApp do número (11) 9 5630-4692. O criminoso se apresentou como agente de proteção e segurança do banco e utilizava como foto de perfil a logomarca da instituição financeira. Aproveitando-se da confiança da vítima, o golpista orientou que ela acessasse uma página falsa do banco, onde a vítima acredita que os dados bancários foram capturados. Além disso, o estelionatário solicitou que o idoso mostrasse na tela a chave de segurança.

Com essas informações, o criminoso acessou a conta da vítima, contratou um empréstimo de R$ 1.900 e realizou duas transferências: uma de R$ 1.500 e outra de R$ 2.280, totalizando um prejuízo de R$ 5.680. O idoso registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso

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O que fazer ao ser vítima deste tipo de golpe?

O portal Correio de Carajás ouviu o advogado Lucas Zanotto, que orienta sobre os passos que devem ser tomados imediatamente após um golpe como o registrado nesta semana em Parauapebas.

A primeira coisa a se fazer é registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.). Em seguida, a vítima deve entrar em contato imediato com a instituição financeira para relatar o golpe e solicitar a devolução dos valores por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED), exclusivo para transações via Pix.

Como funciona o MED?

O advogado explica que o banco registra uma notificação de infração no sistema do Banco Central, para que a instituição do golpista bloqueie os valores recebidos. Após análise, se for confirmada a fraude, o dinheiro pode ser devolvido à vítima em até 96 horas, a partir do 7º dia útil da solicitação.

Zanotto esclarece ainda que caso o valor não seja devolvido, a vítima pode procurar o Procon e registrar uma reclamação no site do Banco Central (BC) para reforçar a denúncia. O último recurso é uma ação judicial, se necessário.

(Theíza Cristhine)