Os moradores de Parauapebas vêm sofrendo constantes golpes pelo WhatsApp, onde uma pessoa se apresenta como chefe de facção e começa a fazer ameaças, exigindo que a vítima realize depósitos ou transferências na sua conta bancária, que geralmente é uma conta virtual. O golpe geralmente é aplicado em comerciantes.
Normalmente, os golpes estão sendo aplicados de dentro de presídios, explica Erivaldo Campelo, Diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil do município.
Segundo o diretor, hoje é muito fácil ter acesso às informações da pessoa por meio das redes sociais, inclusive o número do CPF. Os golpistas utilizam, então, essa facilidade para aplicar os golpes.
Leia mais:A melhor orientação da polícia é evitar a exposição em redes sociais de fotos que ¬mostrem endereços, estabelecimentos que costuma frequentar ou números de telefone.
Outra medida para tentar se proteger dos golpes é evitar fazer transferências bancárias a desconhecidos. Caso seja um amigo, entrar em contato para conseguir confirmar a identidade da pessoa antes de realizar qualquer tipo de transação.
Erivaldo explica que hoje em dia é possível adquirir chips de qualquer DDD do Brasil, então os golpes podem ser realizados de qualquer lugar. É possível, inclusive, cadastrar o WhatsApp sem cadastrar a linha telefônica, e isso ajuda a explicar a propagação desse truque.
Além disso, a investigação é atrapalhada pela dificuldade em rastrear quem são os autores dos golpes, já que os números estão cadastrados em CPFs de terceiros, que geralmente sequer tem conhecimento do fato. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)