Correio de Carajás

Goianésia: Polícia prende trio por sumiço de pescador

O desaparecimento do pescador e catador de açaí, Antonio Carlos Silva dos Santos, de 28 anos de idade, conhecido por Mendonça, morador da Vila Porto Novo, município de Goianésia do Pará, na região Sudeste paraense, levou a Polícia Civil ao cumprimento de três mandados de prisões durante a operação “Porto Seguro” esta semana.

A esposa do desaparecido, cujo nome não divulgado pela Polícia Civil, contou em depoimento ao delegado Walmir Racini Júnior, responsável pela Depol de Goianésia, que Antonio Carlos desapareceu no dia 2 de junho quando saiu de casa para catar açaí nas ilhas próximas onde morava, por volta de 9h30 e estava previsto retornar às 15h, algo que não aconteceu 10 dias depois. Diante do sumiço do homem, a mulher registrou boletim de ocorrência sobre desaparecimento.

Antônio Carlos está desaparecido e pode ter sido assassinado

Rumores sobre a provável morte de Antonio Carlos começaram a surgir na Vila Porto Novo e apontavam o envolvimento de três conhecidos da vítima. Segundo o delegado Walmir Racine, testemunhas apontaram a moradora e pescadora Creuza Carvalho da Silva como mandante do crime executado pelos primos Wanderson Oliveira da Silva, o Feinho, e Orlaniel Pereira de Souza, o Primo. A provável morte está relacionada ao tráfico de drogas.

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A Justiça de Goianésia do Pará determinou a prisão preventiva dos suspeitos. Os mandados foram cumpridos esta semana, durante a operação Porto Seguro, que contou com a participação de policiais da Delegacia de Jacundá.

Na delegacia, os suspeitos negaram participação no sumiço do pescador. Creuza Carvalho disse que no dia do desaparecimento estava em casa. “Eu não saí nem de casa. Ele é meu compadre e jamais teria coragem de fazer isso come ele. No dia seguinte fui pra águas pescar e quando cheguei em casa a minha mulher perguntou se eu sabia que ele (Antonio Carlos) tinha sumido”, contou. Feinho e Primo também negam qualquer participação no provável assassinato. O delegado segue na investigação do caso. (Antônio Barroso/freelancer)