Correio de Carajás

Geração millennial prefere animais a crianças e ama mais pets do que irmãos, diz pesquisa

Para uma parcela dos entrevistados, até os parceiros românticos ficam em segundo lugar quando o assunto é o amor pelos bichinhos

O amor e importância que muitas pessoas dedicam a seus animais de estimação são inegáveis. Mas esse afeto de uns por seus pets pode superar o afeto que eles nutrem por outras pessoas, inclusive da própria família? Segundo uma pesquisa recente, sim, pode superar.

É o que indica levantamento publicado no último dia 17 na Consumer Affairs, plataforma de informações sobre mercado e consumidor. De acordo com a publicação, pessoas que nasceram entre os anos de 1981 a 1995, a geração dos millennials, representam a maior parcela de tutores de animais nos EUA, com 44%.

A grande maioria deles, 81%, admitiu amar seus animais de estimação mais do que pelo menos um membro da família. 57% ama mais o seu pet do que seu irmão ou irmã, e metade, 50%, admitiu amar mais seu bichinho do que sua própria mãe.

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Em terceiro lugar de “rejeição” em comparação com os pets vêm os pais, com 41%, seguidos dos avós, 31%. Para uma parcela dos entrevistados, até os parceiros românticos ficam em segundo lugar quando o assunto é o amor pelos bichinhos – 30% deles afirmaram que amam mais os seus animais do que seus companheiros.

Já quando o assunto são as crianças, 58% admitiu que prefere criar animais, como gatos ou cachorros, do que ter filhos. Para os donos de gatos especificamente, o índice é ainda maior, 63%.

A pesquisa foi realizada com 1.000 donos de animais de estimação de várias gerações. Entre os entrevistados, 20% eram da geração Z (nascidos de 1995 a 2010), 44% eram millennials, 20% eram da geração X (nascidos entre 1965 a 1981) e 16% eram baby boomers (nascidos no pós-guerra, entre 1946 a 1964).

Ainda segundo os estudos realizados, um em cada quatro millennials disse que estaria disposto a vender seu carro para pagar um procedimento que salvasse a vida de seu pet. Se realmente não pudessem pagar um tratamento específico, 49% relatou que aceitaria um segundo emprego de meio período.

(Fonte: O POVO)