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Geoespeleologia: Unifesspa abriga primeiro museu

por Redação
11/06/2018
em Cidades
Geoespeleologia: Unifesspa abriga primeiro museu

Espaço foi inaugurado oficialmente esta semana e funcionamento começará ainda este ano/ Foto: Evangelista Rocha

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Por meio de uma parceria entre a Mineradora Vale e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Marabá conta, a partir deste ano, com o primeiro Museu de Espeleologia e Geologia do Sul e Sudeste do Estado do Pará. Na última quinta-feira (7), o novo espaço foi inaugurado, no Campus II da Unifesspa. O convênio de cooperação técnico-cientifica que possibilitou a obra está inserido no Projeto Cavidades (Procav), da Faculdade de Geologia da universidade.

Durante a cerimônia de inauguração do museu, o diretor do Corredor Norte da Vale, Antonio Padovezi, enalteceu a parceria da mineradora com a Unifesspa, antes mesmo de a instituição ter sido criada de direito, quando ainda era um Campus Avançado da UFPA. Segundo ele, o museu é um espaço que terá os testemunhos espeleológicos e geológicos da região de Carajás e que a população poderá visitar para conhecer um pouco mais sobre as riquezas da região

“Também vai ajudar os jovens a escolher por uma área de estudo da Geologia. Investimentos em conhecimento propiciam aos profissionais trilhar seu caminho, fazendo as melhores opções de carreira”, afirma.

Por outro lado, o reitor da Unifesspa, Maurilio de Abreu Monteiro, destacou as possibilidades interdisciplinares que o museu oferece, ressaltando ainda a importância da parceria com a Vale.

Ele também fez questão de deixar claro que o museu fará integração entre ensino, pesquisa e extensão, que é o tripé da formação superior. “A ideia é que esse museu venha servir também alunos do Ensino Médio e do Fundamental, porque nossa tarefa é essa, aproximar as dinâmicas de pesquisa, às dinâmicas de extensão, ás dinâmicas de ensino, não só no nível da graduação, mas nos outros níveis de formação da sociedade”, explica.

Já o coordenador do Procav, professor Antônio Emídio de Araújo Santos Júnior, doutor em Sedimentalogia e Estratigrafia, explicou que na Amazônia já existem muitos grupos de pesquisas que fazem a caracterização dos espeleotemas.

“Mas, a etapa de aprofundar esse conhecimento e de integralizar os dados entre todas as áreas de pesquisas envolvidas (Sedimentologia, Estratigrafia, Geoquímica, Sensoriamento remoto e Hidrogeologia) para entender de forma completa como as cavernas se originaram em Carajás ainda é recente, daí a importância do museu”, explicou.

Primeiras amostras de material coletado reunidas já foram liberadas ao público

Vale dizer ainda que integra essa parceria a Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), que mantém há mais de duas décadas o Grupo Espeleológico de Marabá (GEM), cujo acervo tem sido importante para as pesquisas da Unifesspa.

Procav tem gerado grande contribuição na área

Implantando em 2011, o Projeto Cavidade objetiva contribuir para a geração de conhecimento cientifico e tecnológico e com a formação de profissionais especialistas na área de Geoespeleologia, ciência que estuda os atributos físicos das cavernas, como sua gênese, morfologia e depósitos secundários (espeleotemas, sedimentos), entre outros.

Nos sete anos do convênio, que teve investimento de mais de R$ 3,5 milhões, foram desenvolvidos 24 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), 8 dissertações de Mestrados e uma tese de Doutorado em Espeleologia e áreas afins. As expedições em campo ocorreram mais amplamente na Serra Norte, na região do Complexo Minerador de Carajás e, em Serra Sul, região que abriga o Complexo S11D.

As amostras e os dados geospeleológicos, coletados das cavidades naturais da Província Mineral de Carajás passarão por catalogação, tombamento e identificação para também serem expostos assim que o museu estiver implantado.

As amostras foram analisadas nas faculdades de Geologia da Unifesspa, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, na Universidade de Brasília (UNB) e na Universidade do Porto (UP-Portugal), resultando posteriormente em trabalhos acadêmicos, alguns já publicados e outros aguardando publicação, inclusive em revistas cientificas internacionais. (Com informações da Vale)

Parceria entre Vale e Unifesspa vem de longa data

A parceria da Vale com a Unifesspa vem de longa data, ainda na época da então, Universidade Federal do Pará. Nos anos 2000, um convênio com a mineradora resultou na implantação dos primeiros cursos de Geologia, Engenharia de Material e Engenharia de Minas de toda a região Norte.

Em 2002, a Vale investiu quase R$ 5 milhões na construção do Campus II da UFPA, atual Unifesspa, que foi todo equipado (com biblioteca, auditório, mobiliário, equipamentos modernos e laboratórios, como de controle ambiental, física experimental, hidroeletrometalurgia, solo e geotecnia, geoestatística e planejamento de lavra, entre outros).

As parcerias contribuíram para formar e qualificar novos profissionais com graduação superior na área de mineração, umas das principais atividades econômicas da região e do Pará. Em Marabá, a Vale opera a mina de cobre do Salobo, desde 2012. (Fonte: Vale)

Saiba mais

A Espeleologia é a ciência que estuda a formação e constituição das cavidades naturais subterrâneas. Na mineração, o espeleólogo é um profissional essencial, já que os dados coletados por ele, como o levantamento topográfico e a identificação de seres vivos nesses ambientes, são determinantes para a relevância da cavidade e, consequentemente, para a viabilidade ou não de um projeto de mineração.

(Chagas Filho)

 

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