Na última terça feira, 21 de novembro, na Galeria de Arte Vitória Barros, aconteceu a vernissage da Mostra de Artes da IV Semana Pan-Amazônica, que reúne os trabalhos de professores e alunos do curso de Artes Visuais e artistas plásticos convidados de Marabá com pinturas, esculturas e instalações.
A programação faz parte do primeiro Simpósio de Artes Visuais de Marabá, este inserido na programação da IV Semana Pan-Amazônica que acontece simultaneamente. Neste ano, a Pan-Amazônica tem como tema: Diálogo Intercultural e Resistência Epistêmica na Amazônia.
O Simpósio de Artes Visuais acontece nas dependências do SESC – com oficinas – e os simpósios de comunicações nos dias 22, 23 e 24. A organização é da Faculdade de Artes Visuais, do SESC, do CAPES e do Instituto de Arte Vitória Barros.
Leia mais:A Mostra de Artes presente na galeria faz um percurso com trabalhos de Amilton Damas, a partir da série intitulada ‘Notas’, desenvolvida em um trabalho de lineleogravura sobre moeda em uma composição de três telas cheias de intervenção artística, utilizando cédulas de dinheiro antigo e uso da técnica de lineleogravura aplicada.
Gabriel Souza dos Reis é um dos artistas da cidade convidado para a exposição com uma peça intitulada ‘Tábua de Carne’, de 2016. Gabriel é oriundo da escola GAM (Galpão de Artes de Marabá). Morador do Bairro Amapá, frequentou o galpão durante toda a infância e foi lá que começou a desenvolver os primeiros trabalhos em parceria com Marcone Moreira e Botelhinho.
Uma das obras de grande destaque da exposição é o quadro de Raimundo Cerqueira intitulado ‘Serra Pelada’, uma pintura acrílica sobre tela com representação pictórica do maior garimpo de ouro do Brasil em seu tempo áureo de funcionamento. Com cores fortes e contrastes marcantes. Aline Fonseca apresenta a série ‘Canecas, 2017’, um trabalho de xilogravura sobre papel seda em um duo em preto e branco versus colorido.
Durante o passeio pelo grande mosaico que é a exposição encontramos as peças de Junior Kostas em uma sequência de três esculturas ao meio da primeira sala de exposição. ‘Vênus marabaenses’, de 2015, é uma escultura terracota pintada que atrai a atenção e traz uma concentração de energia ao centro da multiculturalidade de obras instaladas na galeria. ‘Vênus mesopotâmica’, de 2016, e ‘Borobudur’, de 2017, compõem a tríade da instalação de Kostas.
O artista autodidata Félix tem uma de suas esculturas instalada ao canto do salão principal, reforçando esse campo simbólico e energético da exposição. Félix tem o seu ateliê/casa na Velha Marabá, na Praça São Félix, em um galpão que reúne vida, atelier e inspirações aos amigos.
Da Marabá Pioneira vem também o trabalho de Líris Pimentel, ‘Oleto’, de 2013, em vinil sobre PVC. Líris contrapõe esta simbiose entre artistas consagrados de Marabá e novos talentos que, juntos, compõem um novo cenário da cultura e da arte na cidade. Ao seu lado, está uma obra de Alixa, artista e arte educador, reafirmando o diálogo com os processos de educar e participar.
Silva Helena Cardoso, com ‘Impermanência’ de 2016/Série Estrada, paisagem e capim em impressão em papel de algodão, juntamente com o trabalho de Wilson, ‘Babilônia I’, abrem espaço para a segunda sala da exposição. Nesse intercalo aluno/professor/artistas, na parede oposta, está o vídeo digital de Marcone Moreira, ‘Peso à terra’, de 2014, seguido do trabalho do educador Teófilo Augusto, que são cinco peças compostas de fotografias analógicas e digitais sobre obra de Hugo Musso (1922-1979).
Edimilson Gomes, com a ‘Série Inservíveis, 2017’, e Bino Souza, com a ‘Série Deterioração’, se destacam no terceiro salão da galeria. Em uma sala especial está a instalação de Milton Rocha que remete ao curso de um rio no chão. ‘Percurso Itacaiúnas’ é uma instalação que fala e traz uma reflexão sobre a natureza e as questões dos rios, com ênfase na realidade local.
A exposição traz a público a expressividade das artes visuais e dos artistas na região do sul e sudeste paraense, reafirmando um processo que é histórico e que se faz firme, mesmo distante do aparelhamento de alguns órgãos públicos municipais e estaduais. A universidade atuando com o papel de ensino, pesquisa e extensão, juntamente com instituições e articuladores culturais, que juntos não deixam a força da expressividade de uma região rica culturalmente vir a cessar.
Para conferir a exposição ela segue até o dia 5 de dezembro e pode ser visitada de segunda à sexta, em horário comercial, na Galeria de Arte Vitória Barros, na Avenida Itacaiúnas, no Novo Horizonte.
A curadoria foi feita pela equipe da Galeria e Faculdade de Artes Visuais. Natacha Barros, curadora da galeria informa que o espaço está aberto para visitações e participações de escolas que tenham interesse em levar seus alunos para uma aula experimental de arte fora do ambiente escolar. Experimentações e interações artistas, assim foi o coquetel de abertura na noite de terça, que ainda teve apresentação de danças de grupos culturais de Marabá.
Não deixe de conferir!
Na última terça feira, 21 de novembro, na Galeria de Arte Vitória Barros, aconteceu a vernissage da Mostra de Artes da IV Semana Pan-Amazônica, que reúne os trabalhos de professores e alunos do curso de Artes Visuais e artistas plásticos convidados de Marabá com pinturas, esculturas e instalações.
A programação faz parte do primeiro Simpósio de Artes Visuais de Marabá, este inserido na programação da IV Semana Pan-Amazônica que acontece simultaneamente. Neste ano, a Pan-Amazônica tem como tema: Diálogo Intercultural e Resistência Epistêmica na Amazônia.
O Simpósio de Artes Visuais acontece nas dependências do SESC – com oficinas – e os simpósios de comunicações nos dias 22, 23 e 24. A organização é da Faculdade de Artes Visuais, do SESC, do CAPES e do Instituto de Arte Vitória Barros.
A Mostra de Artes presente na galeria faz um percurso com trabalhos de Amilton Damas, a partir da série intitulada ‘Notas’, desenvolvida em um trabalho de lineleogravura sobre moeda em uma composição de três telas cheias de intervenção artística, utilizando cédulas de dinheiro antigo e uso da técnica de lineleogravura aplicada.
Gabriel Souza dos Reis é um dos artistas da cidade convidado para a exposição com uma peça intitulada ‘Tábua de Carne’, de 2016. Gabriel é oriundo da escola GAM (Galpão de Artes de Marabá). Morador do Bairro Amapá, frequentou o galpão durante toda a infância e foi lá que começou a desenvolver os primeiros trabalhos em parceria com Marcone Moreira e Botelhinho.
Uma das obras de grande destaque da exposição é o quadro de Raimundo Cerqueira intitulado ‘Serra Pelada’, uma pintura acrílica sobre tela com representação pictórica do maior garimpo de ouro do Brasil em seu tempo áureo de funcionamento. Com cores fortes e contrastes marcantes. Aline Fonseca apresenta a série ‘Canecas, 2017’, um trabalho de xilogravura sobre papel seda em um duo em preto e branco versus colorido.
Durante o passeio pelo grande mosaico que é a exposição encontramos as peças de Junior Kostas em uma sequência de três esculturas ao meio da primeira sala de exposição. ‘Vênus marabaenses’, de 2015, é uma escultura terracota pintada que atrai a atenção e traz uma concentração de energia ao centro da multiculturalidade de obras instaladas na galeria. ‘Vênus mesopotâmica’, de 2016, e ‘Borobudur’, de 2017, compõem a tríade da instalação de Kostas.
O artista autodidata Félix tem uma de suas esculturas instalada ao canto do salão principal, reforçando esse campo simbólico e energético da exposição. Félix tem o seu ateliê/casa na Velha Marabá, na Praça São Félix, em um galpão que reúne vida, atelier e inspirações aos amigos.
Da Marabá Pioneira vem também o trabalho de Líris Pimentel, ‘Oleto’, de 2013, em vinil sobre PVC. Líris contrapõe esta simbiose entre artistas consagrados de Marabá e novos talentos que, juntos, compõem um novo cenário da cultura e da arte na cidade. Ao seu lado, está uma obra de Alixa, artista e arte educador, reafirmando o diálogo com os processos de educar e participar.
Silva Helena Cardoso, com ‘Impermanência’ de 2016/Série Estrada, paisagem e capim em impressão em papel de algodão, juntamente com o trabalho de Wilson, ‘Babilônia I’, abrem espaço para a segunda sala da exposição. Nesse intercalo aluno/professor/artistas, na parede oposta, está o vídeo digital de Marcone Moreira, ‘Peso à terra’, de 2014, seguido do trabalho do educador Teófilo Augusto, que são cinco peças compostas de fotografias analógicas e digitais sobre obra de Hugo Musso (1922-1979).
Edimilson Gomes, com a ‘Série Inservíveis, 2017’, e Bino Souza, com a ‘Série Deterioração’, se destacam no terceiro salão da galeria. Em uma sala especial está a instalação de Milton Rocha que remete ao curso de um rio no chão. ‘Percurso Itacaiúnas’ é uma instalação que fala e traz uma reflexão sobre a natureza e as questões dos rios, com ênfase na realidade local.
A exposição traz a público a expressividade das artes visuais e dos artistas na região do sul e sudeste paraense, reafirmando um processo que é histórico e que se faz firme, mesmo distante do aparelhamento de alguns órgãos públicos municipais e estaduais. A universidade atuando com o papel de ensino, pesquisa e extensão, juntamente com instituições e articuladores culturais, que juntos não deixam a força da expressividade de uma região rica culturalmente vir a cessar.
Para conferir a exposição ela segue até o dia 5 de dezembro e pode ser visitada de segunda à sexta, em horário comercial, na Galeria de Arte Vitória Barros, na Avenida Itacaiúnas, no Novo Horizonte.
A curadoria foi feita pela equipe da Galeria e Faculdade de Artes Visuais. Natacha Barros, curadora da galeria informa que o espaço está aberto para visitações e participações de escolas que tenham interesse em levar seus alunos para uma aula experimental de arte fora do ambiente escolar. Experimentações e interações artistas, assim foi o coquetel de abertura na noite de terça, que ainda teve apresentação de danças de grupos culturais de Marabá.
Não deixe de conferir!