A Federação Paraense de Futebol, através do presidente Adélcio Torres, está convocando representantes dos 10 clubes participantes do Parazão 2020 para uma reunião na quinta-feira, dia 2, às 15h. O encontro do Conselho Técnico será feito de forma presencial no auditório da FPF e irá discutir o retorno ou não do campeonato estadual, com a possibilidade da definição de uma data.
O encontro já havia sido anunciado na semana passada, mas apenas nesta segunda-feira, dia 29, foi formalizado através de ofício (veja abaixo). A reunião irá acontecer cerca de uma semana após o Governo do Estado aprovar o protocolo de segurança desenvolvido pela entidade.
Um dos pontos que devem ser debatidos é de que todas as partidas restantes sejam realizadas em Belém, com as despesas de passagens, hospedagem e alimentação por conta da Federação.
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Ainda não é garantido que o Campeonato Paraense será retomado. Além de questões financeiras, há conflito de interesses entre os clubes e qualquer decisão que afete o regulamento do torneio precisa ser aprovada em unanimidade, ou seja, por todos os dez participantes, não por maioria simples.
Nas primeiras reuniões, em abril, o Paysandu já manifestou o desejo de encerrar o torneio mantendo a a classificação dos times até a última rodada disputada. Para isso, também ficaria com o título da edição, o que desagradou especialmente o Remo, vice-líder apenas dois pontos atrás.
Mais recentemente, o presidente bicolor opinou que o torneio, para ser retomado, teria que ser realizado logo em agosto, visão que diverge da de clubes do interior, entre eles o Tapajós, que prefere que as datas sejam remanejadas para dezembro e emendadas com o estadual do ano que vem.
A principal motivação do Boto é o fato de, sem chances de classificação para o mata-mata, ter o custo de montar um elenco do zero para disputar só as duas rodadas restantes da primeira fase, no meio do ano, já que não tem outro torneio para disputar no período. O mesmo ocorre com Itupiranga e Carajás.
Águia de Marabá, Paragominas e Independente-PA, mesmo com chances de avançar para a segunda fase, dispensaram seus elencos após a paralisação do estadual com receio de contrair dívidas trabalhistas. (Fonte:G1)