A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi eleita pelo 3° ano consecutivo a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes. Primeira mulher a ocupar o cargo, a política foi reeleita para um segundo mandato de cinco anos em julho deste ano.
Ursula von der Leyen foi nomeada presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, em julho de 2019. Antes, entre 2005 e 2019, Von der Leyen serviu no gabinete da ex-premiê alemã Angela Merkel, sendo ministra da Defesa nos seis anos finais.
Já em terceiro lugar ficou a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que é responsável pela terceira maior economia da União Europeia.
A Forbes questionou o avanço (ou recuo) do poder das mulheres em um contexto global de incerteza econômica e tensões geopolíticas que remodelaram a ordem mundial em 2024.
Por outro lado, a revista conclui que, enquanto as hierarquias estabelecidas permanecem resistentes à mudança, as mulheres estão cada vez mais controlando as interseções críticas onde as indústrias se transformam.
As primeiras colocações do ranking evidenciam essa dinâmica de poder. A revista defende que as mulheres estão ganhando terreno em setores cada vez mais centrais para a transformação global, que vão desde a infraestrutura de Inteligência Artificial até sistemas de mercado e estruturas de políticas.
Para a Forbes, a influência feminina atual não flui da autoridade tradicional, mas de posições estratégicas no cerne da mudança, o que revela um novo e potencialmente mais consequente tipo de poder.
Outros destaques
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, foi eleita pela revista Forbes a 18ª mulher mais poderosa do mundo. Única brasileira listada, é a segunda vez que Tarciana aparece no ranking. Em 2023, ela ficou em 24° lugar e foi um dos destaques da edição.
Tarciana foi a primeira mulher a assumir, em 2023, a presidência do Banco do Brasil. Antes, supervisionou o escritório de varejo da empresa. Com 215 anos de história, o banco é o mais antigo do país e o segundo maior da América Latina.
No mesmo ano, ela firmou uma parceria entre o Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir US$ 250 milhões em recursos de energia renovável e infraestrutura sustentável.
Outro destaque é Claudia Sheinbaum, presidente do México, que aparece em quarto lugar no ranking. A revista destaca que, além de se tornar a primeira presidente mulher mexicana, Sheinbaum lidera um país de 200 anos, sendo a 15ª maior economia do mundo, em um momento de transformação regional.
As cantoras americanas Taylor Swift e Beyoncé também aparecem no ranking, em 23º e 43º lugar, respectivamente. O texto destaca que Taylor não está apenas quebrando recordes com a turnê bilionária ‘”The Eras Tour”, mas reescrevendo a economia da indústria musical, estimulando empresas e remodelando como os artistas abordam a propriedade e as turnês.
(Fonte:G1)