Correio de Carajás

Foragidos deixariam o país via Pará e Mato Grosso, revela ministro

Três carros, vários celulares e um fuzil estavam sendo transportados nos três carros envolvidos na fuga

Na tarde desta quinta-feira, 4, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski fez um pronunciamento sobre a prisão de Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, foragidos da penitenciária federal de Mossoró (RN). A dupla foi capturada em Marabá, em uma operação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com Lewandowski, o destino dos criminosos era o exterior. Agora, a dupla vai voltar para a penitenciária de Mossoró, de onde saiu, e o ministro garante que ela foi totalmente reformulada em relação aos equipamentos de segurança.

“Eles ficarão separados, haverá vistorias diárias e a direção (da penitenciária) foi trocada e os protocolos reafirmados”, explica o ministro. Devido a esse reforço, ele acredita que eles não voltarão a fugir do local.

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“Eles acabaram presos a cerca de 1.600 quilômetros do local da fuga, o que demonstra que obviamente foram coadjuvados por criminosos externos e tiveram por tanto auxílio de seus comparsas das organizações criminosas às quais eles pertenciam”, disse o ministro.

O ministro explica que após a fuga às autoridades policiais mudaram a estratégia de busca, após saberem que os fugitivos não estavam mais nos arredores da penitenciária em Mossoró. Para somar forças aos agentes que estavam no Rio Grande do Norte, outros 100, da força nacional, foram enviados para dar apoio e dar segurança para a população.

Ao mudar a estratégia, a busca física foi abandonada e então o uso da inteligência foi utilizado, através do inquérito aberto pela Polícia Federal. Lewandowski avalia a mudança como bem sucedida, considerando que os foragidos foram presos.

“Eles foram monitorados permanentemente pela Polícia Federal, até que pudessem ser localizados”. A dupla foi cercada sobre a ponte do Rio Tocantins, após as Polícias Federal e Rodoviária Federal fecharem os dois lados da ponte.

Além da dupla, quatro comparsas foram presos, eles estavam em um dos veículos. No total, desde o início das buscas, 14 pessoas foram presas por estarem envolvidas na fuga.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) foi quem esteve à frente da operação, explica Lewandowski. Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penitenciária Federal, Força Nacional, Polícia Civil e Polícia Militar estiveram integradas na ação de captura. (Luciana Araújo)