Dezenas de moradores das Folhas 20 e 28, na Nova Marabá, vêm se queixando de uma grande vala aberta pela prefeitura naquela área. Eles denunciam que após a abertura do canal, as casas começaram a apresentar rachaduras e oferecer risco para as famílias e pedem que o prefeito resolva a situação o mais rápido possível. No entanto, em nota enviada ao CORREIO, a assessoria de comunicação da PMM informou que a obra de drenagem só será realizada depois do período chuvoso.
Arlen de Souza Frazão foi uma das pessoas prejudicadas pela vala aberta. Ela revelou à equipe de reportagem que construiu a residência em que mora com muito esforço e trabalho, e que agora está tendo muitos problemas. “Só quero que arrumem; já que fizeram isso, que arrumem”, declarou. Alcilene Dias dos Santos, moradora da Folha 20, tem o mesmo desejo. Segundo ela, durante 10 anos investiu junto com o marido na construção do imóvel e, hoje, teme que desabe e tudo se perca. “Já começou a rachar aqui e ninguém vem fazer nada”.
A moradora disse também que toda essa situação tem tirado o sossego da família e que ela não consegue mais dormir ou trabalhar, com medo de que algo aconteça. O salão que possui fica embaixo da casa, e permanece apenas com as portas fechadas.
Leia mais:Para Alcilene, a Prefeitura de Marabá deveria ter viabilizado a obra durante o verão e não nesta época chuvosa. “Eu tenho medo até de deixar as minhas filhas sozinhas em casa”, confessou. Sem contar que ela teve que improvisar uma ‘passagem’ para sair de casa e ter acesso à rua.
“Quando eu fiz minha primeira casa, a grota passava por outro local. Depois fomos embora para Parauapebas trabalhar e nos disseram que tinham feito uma rua aqui, então a gente veio, quebrou a outra casa e levantou essa que está aqui hoje. Nós não imaginávamos que havia esse bueiro aqui embaixo”, revelou ao CORREIO.
A abertura do canal foi realizada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos no dia 24 de novembro de 2017, para tentar diminuir os alagamentos na área que faz a divisa entre as Folhas 20 e 28. As equipes da Semsur, então, optaram por deixar a vala a céu aberto, dando mais vazão ao grande fluxo de água. Para tanto foram retiradas três fileiras de bueiros no local.
Prefeitura responde
Procurada pelo Jornal, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Marabá justificou que o trabalho de abertura do canal e retirada de manilhas foi solicitado pelos próprios moradores. “Além da retirada de construções irregulares, como alguns muros construídos irregularmente sobre a grota que estavam impedindo a passagem da água e, principalmente, lixo jogado pelos próprios moradores”.
Também foi repassado que esse trabalho foi feito de forma emergencial e que após o término do período de chuvas, uma obra permanente de drenagem será feita para aquela localidade. “As famílias já foram cadastradas e o processo de aluguel social está sob análise, já que, como dissemos, muitas residências foram construídas de forma irregular sobre a passagem da água”. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Dezenas de moradores das Folhas 20 e 28, na Nova Marabá, vêm se queixando de uma grande vala aberta pela prefeitura naquela área. Eles denunciam que após a abertura do canal, as casas começaram a apresentar rachaduras e oferecer risco para as famílias e pedem que o prefeito resolva a situação o mais rápido possível. No entanto, em nota enviada ao CORREIO, a assessoria de comunicação da PMM informou que a obra de drenagem só será realizada depois do período chuvoso.
Arlen de Souza Frazão foi uma das pessoas prejudicadas pela vala aberta. Ela revelou à equipe de reportagem que construiu a residência em que mora com muito esforço e trabalho, e que agora está tendo muitos problemas. “Só quero que arrumem; já que fizeram isso, que arrumem”, declarou. Alcilene Dias dos Santos, moradora da Folha 20, tem o mesmo desejo. Segundo ela, durante 10 anos investiu junto com o marido na construção do imóvel e, hoje, teme que desabe e tudo se perca. “Já começou a rachar aqui e ninguém vem fazer nada”.
A moradora disse também que toda essa situação tem tirado o sossego da família e que ela não consegue mais dormir ou trabalhar, com medo de que algo aconteça. O salão que possui fica embaixo da casa, e permanece apenas com as portas fechadas.
Para Alcilene, a Prefeitura de Marabá deveria ter viabilizado a obra durante o verão e não nesta época chuvosa. “Eu tenho medo até de deixar as minhas filhas sozinhas em casa”, confessou. Sem contar que ela teve que improvisar uma ‘passagem’ para sair de casa e ter acesso à rua.
“Quando eu fiz minha primeira casa, a grota passava por outro local. Depois fomos embora para Parauapebas trabalhar e nos disseram que tinham feito uma rua aqui, então a gente veio, quebrou a outra casa e levantou essa que está aqui hoje. Nós não imaginávamos que havia esse bueiro aqui embaixo”, revelou ao CORREIO.
A abertura do canal foi realizada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos no dia 24 de novembro de 2017, para tentar diminuir os alagamentos na área que faz a divisa entre as Folhas 20 e 28. As equipes da Semsur, então, optaram por deixar a vala a céu aberto, dando mais vazão ao grande fluxo de água. Para tanto foram retiradas três fileiras de bueiros no local.
Prefeitura responde
Procurada pelo Jornal, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Marabá justificou que o trabalho de abertura do canal e retirada de manilhas foi solicitado pelos próprios moradores. “Além da retirada de construções irregulares, como alguns muros construídos irregularmente sobre a grota que estavam impedindo a passagem da água e, principalmente, lixo jogado pelos próprios moradores”.
Também foi repassado que esse trabalho foi feito de forma emergencial e que após o término do período de chuvas, uma obra permanente de drenagem será feita para aquela localidade. “As famílias já foram cadastradas e o processo de aluguel social está sob análise, já que, como dissemos, muitas residências foram construídas de forma irregular sobre a passagem da água”. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)