Wallisson Pinto da Silva, conhecido como “Pezão”, é o homem que terminou morto após intervenção policial por volta das 17 horas desta quinta-feira (14), na Folha 33 da Nova Marabá. Segundo o Correio de Carajás apurou junto à Polícia Civil, ele seria o principal elemento no grupo de oito criminosos que promoveu atentado a tiros na noite anterior a uma residência do mesmo bairro, matando a bebê Ísis Emanuelle e deixando outras três pessoas feridas.
E mais, o Correio de Carajás também apurou que a urgência das polícias Civil e Militar, que atuaram em conjunto, em prender os acusados é pelo fato de que eles planejavam invadir o Hospital Municipal hoje para executar um sobrevivente da noite anterior, o verdadeiro alvo de uma rixa envolvendo o tráfico de drogas.
Esse panorama foi confirmado ao portal pelo delegado Vinicius Cardoso, superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará. O sucesso rápido da investigação foi garantido pelo monitoramento das conversas telefônicas entre os suspeitos, quando eles repercutiram o tiroteio da noite de 13 de agosto e planejavam “terminar o serviço”, matando o verdadeiro alvo.
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Várias viaturas adentraram a Folha 33 pela rua principal do bairro por volta das 17 horas, atrás de “Pezão”. Ele foi localizado na chamada rua da Piçarreira e ao avistar os policiais, saiu correndo até um imóvel na Quadra 04, onde se trancou num cômodo da casa. O jornal não teve confiado como se deu o tiroteio, mas o suspeito acabou baleado e socorrido ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde foi constatado o óbito.
O delegado confirmou que a operação foi motivada por informações de que o grupo criminoso planejava um novo ataque. “Eles estavam arquitetando matar o Marcos no hospital”, revelou Cardoso. O homem de prenome Marcos, que foi ferido no abdômen durante o ataque inicial, era o alvo original do atentado, segundo a investigação. A polícia descobriu o plano após monitorar um dos suspeitos já identificados.
Além de “Pezão”, um segundo suspeito foi detido e está sendo interrogado na delegacia. Equipes da Polícia Civil continuam em campo para localizar e prender os outros envolvidos no crime.
Noite passada
A investigação aponta que a motivação do crime é uma disputa relacionadas ao tráfico de drogas. “É uma rixa de traficante”, afirmou o delegado. Marcos, tio da bebê Ísis, teria sido visto como um traidor, o que o tornou alvo do grupo liderado por “Pezão”.
O ataque de quarta-feira (13) ocorreu quando as vítimas estavam em uma residência próxima ao Campo de Futebol Arena Xaxurica. Um grupo de aproximadamente oito homens encapuzados chegou atirando. Ísis Emanuelle, em um cômodo da casa, foi atingida na cabeça e morreu no hospital. Sua mãe, de 19 anos, uma tia de 17, e seu tio, Marcos, também foram baleados, mas sobreviveram e seguem em recuperação.
A Delegacia de Homicídios continua a investigar o caso para identificar todos os participantes do ataque. (Da Redação)
