Correio de Carajás

FNL ignora ordem judicial e mantém bloqueio a projetos da Vale

A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) mantém o bloqueio, iniciado nas primeiras horas da manhã de ontem (27), aos projetos da mineradora Vale em Parauapebas.  No final da tarde de ontem, a justiça concedeu ordem de reintegração de posse em favor da empresa, mas os manifestantes ignoraram a decisão judicial e mantiveram as interdições na Estrada de Ferro Carajás e nos acessos ao Projeto Salobo e a Serra dos Carajás, onde ficam as minas de extração de ferro da e o Núcleo de Carajás.   

Os manifestantes cobram da Vale o cumprimento de acordos que teriam sido firmados com a mineradora, de investimentos na área do Alto Bonito, também chamada de Contestado, que pertence a Marabá, mas está mais próxima de Parauapebas. A vale nega que tenha feito qualquer acordo com a FNL. 

Com as interdições, foram suspensas as trocas de turnos na empresa, mas os funcionários estão de prontidão para a qualquer hora serem acionados, caso as vias sejam desbloqueadas. Segundo informações, estão chegando reforços policiais a Parauapebas para dar cumprimento às ordens judiciais.

Leia mais:

Os manifestantes alegam que estão fazendo manifestação contra a empresa porque ela não teria cumprido nenhum item de uma pauta fechada entre eles e o Incra, durante a reunião que aconteceu dia 12 de setembro deste ano, em Brasília. Nesse acordo, a empresa teria se comprometido em fazer investimentos na área do Contestado.

A empresa, no entanto, diz que participou apenas como convidada de reuniões com o movimento. Segue a nota da mineradora:

“Integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) interditam, desde a madrugada desta segunda-feira, 27/11, a Estrada de Ferro Carajás, a portaria de Carajás e a rodovia Faruk Salmen, no município de Parauapebas (PA), prejudicando o acesso dos empregados e prestadores de serviço e impedindo o transporte de passageiros e cargas. A Vale informa que obstruir a ferrovia e impedir o direito de ir e vir das pessoas são crimes passíveis de multa e prisão e que adotará as medidas judiciais cabíveis para desinterdição das vias e portaria.

A Vale repudia veementemente a ação criminosa e ilegal da Frente Nacional de Luta (FNL) e refuta as afirmações feitas por integrantes do movimento. Em nenhum momento, a empresa fez acordos com a FNL, como informado pelo movimento. 

A pauta de reivindicações relacionada à infraestrutura e de responsabilidade do Poder Público foi acolhida pelos órgãos públicos competentes que, inclusive, reuniam-se com o grupo em encontros mensais, o que torna ainda mais injustificável a ação intempestiva da FNL.  A Vale participou destas reuniões como convidada, atendendo ao convite dos órgãos públicos e também como parte de sua política de responsabilidade social.

 A empresa ressalta a sua indignação com atos como este, que não contribuem em nada para o diálogo, e reforça ainda que, diante desta ação ilegal, fica rompida qualquer participação da Vale em tais discussões.

 Interdição prejudica a região

Com a interdição, a operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC) está paralisada e o trem de passageiros está suspenso, impactando mais de 1.300 pessoas que diariamente usam o transporte ferroviário. A ação impacta ainda consideravelmente as cidades do Sul e Sudeste paraense, com a possibilidade de problemas no abastecimento de combustível, que é transportado pela ferrovia, além de provocar a queda na arrecadação municipal e a insegurança na implantação de novos empreendimentos na região.

 Sobre o trem de passageiros

O trem de passageiros não circulou hoje de São Luís para Parauapebas e não irá partir de Parauapebas para São Luís nesta terça-feira.  Mais informações podem ser obtidas no Alô Ferrovias:  0800 285 7000. (Tina Santos)

  

A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) mantém o bloqueio, iniciado nas primeiras horas da manhã de ontem (27), aos projetos da mineradora Vale em Parauapebas.  No final da tarde de ontem, a justiça concedeu ordem de reintegração de posse em favor da empresa, mas os manifestantes ignoraram a decisão judicial e mantiveram as interdições na Estrada de Ferro Carajás e nos acessos ao Projeto Salobo e a Serra dos Carajás, onde ficam as minas de extração de ferro da e o Núcleo de Carajás.   

Os manifestantes cobram da Vale o cumprimento de acordos que teriam sido firmados com a mineradora, de investimentos na área do Alto Bonito, também chamada de Contestado, que pertence a Marabá, mas está mais próxima de Parauapebas. A vale nega que tenha feito qualquer acordo com a FNL. 

Com as interdições, foram suspensas as trocas de turnos na empresa, mas os funcionários estão de prontidão para a qualquer hora serem acionados, caso as vias sejam desbloqueadas. Segundo informações, estão chegando reforços policiais a Parauapebas para dar cumprimento às ordens judiciais.

Os manifestantes alegam que estão fazendo manifestação contra a empresa porque ela não teria cumprido nenhum item de uma pauta fechada entre eles e o Incra, durante a reunião que aconteceu dia 12 de setembro deste ano, em Brasília. Nesse acordo, a empresa teria se comprometido em fazer investimentos na área do Contestado.

A empresa, no entanto, diz que participou apenas como convidada de reuniões com o movimento. Segue a nota da mineradora:

“Integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL) interditam, desde a madrugada desta segunda-feira, 27/11, a Estrada de Ferro Carajás, a portaria de Carajás e a rodovia Faruk Salmen, no município de Parauapebas (PA), prejudicando o acesso dos empregados e prestadores de serviço e impedindo o transporte de passageiros e cargas. A Vale informa que obstruir a ferrovia e impedir o direito de ir e vir das pessoas são crimes passíveis de multa e prisão e que adotará as medidas judiciais cabíveis para desinterdição das vias e portaria.

A Vale repudia veementemente a ação criminosa e ilegal da Frente Nacional de Luta (FNL) e refuta as afirmações feitas por integrantes do movimento. Em nenhum momento, a empresa fez acordos com a FNL, como informado pelo movimento. 

A pauta de reivindicações relacionada à infraestrutura e de responsabilidade do Poder Público foi acolhida pelos órgãos públicos competentes que, inclusive, reuniam-se com o grupo em encontros mensais, o que torna ainda mais injustificável a ação intempestiva da FNL.  A Vale participou destas reuniões como convidada, atendendo ao convite dos órgãos públicos e também como parte de sua política de responsabilidade social.

 A empresa ressalta a sua indignação com atos como este, que não contribuem em nada para o diálogo, e reforça ainda que, diante desta ação ilegal, fica rompida qualquer participação da Vale em tais discussões.

 Interdição prejudica a região

Com a interdição, a operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC) está paralisada e o trem de passageiros está suspenso, impactando mais de 1.300 pessoas que diariamente usam o transporte ferroviário. A ação impacta ainda consideravelmente as cidades do Sul e Sudeste paraense, com a possibilidade de problemas no abastecimento de combustível, que é transportado pela ferrovia, além de provocar a queda na arrecadação municipal e a insegurança na implantação de novos empreendimentos na região.

 Sobre o trem de passageiros

O trem de passageiros não circulou hoje de São Luís para Parauapebas e não irá partir de Parauapebas para São Luís nesta terça-feira.  Mais informações podem ser obtidas no Alô Ferrovias:  0800 285 7000. (Tina Santos)