A autora Kiki Oliver, que no mês de outubro lançou a coleção “Pluralidade”, tratando de assuntos sociais sensíveis em contos infanto-juvenis, foi convidada para integrar o estande do Projeto Paixão de Ler na XX Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, aclamado evento literário.
Kiki, carioca de nascença, mas criada na região do Carajás desde antes da emancipação de Parauapebas, em 1988, recebeu o convite do mais antigo projeto da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade Maravilhosa, datado de 1992. Ela participou da edição 2021 do estande, voltada para a literatura infanto-juvenil negra, entre os dias 3 e 8 de dezembro.
Levando consigo o nome de Parauapebas, Carajás e Pará, Kiki apresentou principalmente a obra “De Que Cor Eu Sou?” , que conta a história de Pietro, um menino “nude”, que não sabe de qual cor ele é, e que percorre histórias familiares a fim de descobrir a resposta para a pergunta do título.
Leia mais:Em convite oficial, cedido por Kiki à reportagem do Correio de Carajás, consta que “sua coleção Pluralidade se encaixa nesta temática, visto que debate o não racismo, o respeito e a inclusão de uma forma leve e de fácil entendimento para o público infanto-juvenil”.
Em declaração exclusiva ao Portal, a autora diz acreditar “que todo mundo que lança um livro sonha um dia estar na Bienal. Eu não fui diferente, mas confesso que não esperava ser tão rápido”. Ela agradeceu o convite e a confiança por parte da Secretaria de Cultura do RJ e “espera ter retribuído à altura”.
A XX Bienal contou com grandes nomes da literatura e arte brasileira, como Haroldo Costa, Fábio Porchat, Antônio Fagundes, dando ainda mais brilho à participação da autora “da terra” no evento. (Juliano Corrêa)