Correio de Carajás

Filha chama polícia por morte de pai e é presa suspeita do assassinato

Inicialmente, a mulher disse que pai tinha brigado em bar, mas policiais descobriram agressão de genro e a filha teria sido cúmplice

O homem tinha 57 anos e, de acordo com a versão inicial, foi agredido por cinco homens durante uma briga, que aconteceu num bar da cidade do Triângulo Mineiro. - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Uma mulher e o marido foram presos em Uberlândia após chamarem a polícia e terem informado que o pai dela havia morrido por conta de agressões. A história contada na segunda-feira (4/9) dava conta de uma suposta briga que envolveu a vítima. Mas o relato foi desacreditado pelas investigadoras e a mulher confessou que teria ajudado a matar o pai.

O homem tinha 57 anos e, de acordo com a versão inicial, foi agredido por cinco homens durante uma briga, que aconteceu num bar da cidade do Triângulo Mineiro. Apesar de muito machucado, ele não teria aceitado socorro e ficado na casa com a filha e com o genro.

Nesta segunda, ainda conforme a mulher, o pai passou mal e morreu, antes mesmo do socorro do Corpo de Bombeiros. Com a morte, tanto a Polícia Militar quanto a Delegacia de Homicídios atenderam ao caso.

Leia mais:

Agressão de genro e filha cúmplice
As policiais civis ouviram o relato e buscaram apurar melhor a história. Descobriram que o bar onde a suposta briga aconteceu sequer estava aberto no fim de semana e isso fez com que a justificativa da morte perdesse força.

O que se descobriu depois é que o autor das agressões teria sido o genro da vítima e que esta não teria sido a primeira vez. A filha não só deixou de denunciar o marido como ainda não buscou assistência médica ao pai, porque ele seguiu consciente após apanhar do genro.

O casal foi detido em flagrante. Eles serão indiciados por homicídio por motivo torpe e não dando chance de defesa à vítima.

“Acreditamos que eles mataram o homem para ficar com os bens dele”, disse o delegado-chefe do 9º Departamento da Polícia Civil, Marcos Tadeu Brandão.

(Correio Braziliense)