Correio de Carajás

Fifa liberou itens com arco-íris na torcida, diz seleção de Gales

A Associação de Futebol do País de Gales disse na terça-feira (22) que entraria em contato com a Fifa após seus funcionários e torcedores precisarem remover e descartar os chapéus com arco-íris antes de entrar no estádio para o jogo contra os EUA.

Foto anterior à Copa do Mundo mostra como é o chapéu com arco-íris usado por torcedores do País de Gales — Foto: Reprodução/FAW

A Associação de Futebol do País de Gales (FAW) disse, nesta quinta-feira (24), que a Fifa autorizou que torcedores usem itens como chapéus e bandeiras com arco-íris durante o jogo do País de Gales contra o Irã.

Os chapéus representam “Rainbow Wall”, o grupo de torcedores do País de Gales que são membros da comunidade LGBTQIA+. Os chapéus foram criados em parceria com a própria FAW.

A FAW disse na terça-feira (22) que entraria em contato com a Fifa após seus funcionários e torcedores precisarem remover e descartar os chapéus com arco-íris antes de entrar no estádio para o jogo de estreia contra os Estados Unidos na segunda-feira (21). O jogo terminou empatado em 1×1.

Leia mais:

As relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais no Catar.

“Em resposta à FAW, a FIFA confirmou que os torcedores com chapéus de balde e bandeiras de arco-íris terão permissão para entrar no estádio para a partida de @Cymru contra o Irã na sexta-feira”, disse a FAW em seu perfil oficial no Twitter.

“Todos os locais da Copa do Mundo foram contatados e instruídos a seguir as regras e regulamentos acordados.”

Antes, sete seleções europeias que disputam a copa desistiram dos planos de seus respectivos capitães usarem braçadeiras multicoloridas “OneLove”. O objetivo era demonstrar apoio à diversidade e inclusão depois que a Fifa ameaçou emitir cartões amarelos a qualquer jogador que as usasse.

Um jornalista norte-americano disse que foi brevemente detido quando tentou entrar em um estádio vestindo uma camisa com arco-íris.

O País de Gales está disputando sua primeira Copa do Mundo em 64 anos.

(Fonte:G1)