Cerca de 300 alunos da rede pública municipal de ensino participaram no último sábado, 23, do II Festival Paralímpico. O evento é voltado para os PcD (Pessoas com Deficiência), que participaram de diversas modalidades esportivas como o atletismo e esgrima e, também, muitas brincadeiras ao longo do dia.
O evento aconteceu nas dependências da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) no Bairro Nova Marabá. “Hoje nós estamos no segundo festival do ano de 2023, Festival Paralímpico, onde estamos atendendo cerca de 300 crianças do município, atendidas na sala de recurso, alunos com deficiência e sem deficiência. O festival hoje está tendo quatro modalidades: esgrima, taekwondo, pista, onde as crianças estão participando simultaneamente, tendo contato com o esporte paralímpico, que muitas vezes não é da habitualidade deles”, explicou Thais Mendes, coordenadora do Departamento de Educação Especial da Semed.
A professora Luiza Crisóstomo, que integra a equipe da Semed no trabalho da preparação dos alunos paralímpicos, destaca também a inserção do atletismo na prática dos alunos, tanto na escola como nas etapas de Festival.
Leia mais:“O objetivo maior desse projeto do Festival Paralímpico é que as crianças tenham contato com o esporte paralímpico. Então, a cada evento, a cada edição do festival, nós tentamos trazer esportes diferentes. Esse ano, com o atletismo, que é um esporte que é mais fácil de você trabalhar na escola, ou em qualquer outro lugar, porque a criança vai correr e saltar. Trouxemos duas oficinas, na pista e no campo”, explicou a educadora.
Para quem participa como voluntário na realização do Festival, não há como não se sentir cativado pelas experiências vividas e pelos exemplos de superação dos nossos alunos da rede pública. Foram aproximadamente 300 alunos que participaram de um dia especial na vida de cada um.
“É importante esse projeto na vida de qualquer cidadão. Esse é um projeto que eles têm uma atenção redobrada. A gente pode dizer que está sendo feito o trabalho realmente de inclusão. Hoje a gente tem diversos alunos aqui no festival que conseguem um atender o outro. E eles têm essa empatia entre eles. Mesmo cada um sabendo da situação do outro, eles estão sempre ali pra ajudar”, relatou Cristiano dos Santos, voluntário.
O evento tem o acompanhamento do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e é realizado duas vezes ao ano, sendo esta a segunda ação realizada. A ideia é que a inserção dos alunos no esporte paralímpico possa, nos próximos anos, ter algum destaque que saia deste festival.
“É importante para que a gente traga para Marabá esse contato com os alunos, com o esporte, para que eles possam também participar e quem sabe um dia possa sair daqui atletas para o Brasil”, comentou Thais Mendes, Coordenadora Departamento de Educação Especial. (Fonte: Ascom PMM)