Sessenta e dois feirantes de Conceição do Araguaia, no sudeste do estado, participaram de uma oficina de boas práticas de manipulação de alimentos, ministrada pelo tecnólogo de alimentos Flávio Pedro Barros. Eles receberam orientações de higiene pessoal, como a indicação de uso de jaleco e touca no momento da venda, além de informações de preparo e qualidade dos produtos e manipulação adequada.
“Abordamos alguns aspectos culturais, como o hábito que os clientes têm, aqui no Pará, de colocar a mão na saca de farinha para experimentar. É difícil inibir, mas podemos tentar preventivamente, oferecendo com antecedência amostras higiênicas para o cliente”, alerta Flávio.
Dos 62 feirantes, 59 são agricultores familiares que vendem diretamente para o consumidor final e são atendidos com regularidade pelo escritório local da Emater. A ação faz parte do projeto multiinstitucional Nossa Feira CDA (Conceição do Araguaia), uma parceria da Empresa e da prefeitura.
Leia mais:O objetivo da iniciativa é revitalizar a feira livre Aluízio Damasceno, que funciona diariamente no centro do município. São cerca de 150 feirantes trabalhando no local, que oferta produtos como alface, couve, abacaxi, banana, farinha.
A participação da Emater é relacionada a diagnósticos socioeconômicos das famílias, fortalecimento da assistência técnica, capacitação dos feirantes, organização da produção e estruturação da comercialização.
De acordo com a pedagoga da Emater, Elizamar Pupio, a agricultura familiar funciona como cadeias produtivas socioecônomicas amplas, de políticas públicas micro e macro. “A atuação da nossa instituição ela vai além de propriedades e comunidades, ela considera mapeamentos, comercialização, reorganização, parcerias institucionais, tudo de forma concomitante e sob o prisma do desenvolvimento sustentável”, diz. (Agência Pará)