Depois de 13 anos, o FBI (a polícia federal americana) recuperou os sapatos vermelhos de lantejoulas usados por Judy Garland ao interpretar Dorothy em O Mágico de Oz.
Os sapatos de cor rubi foram roubados de uma pequena vitrine no Museu Judy Garland em Grand Rapids, no norte de Minnesota, por alguém que entrou no local por uma janela em agosto de 2005.
Eles estavam cobertos por um seguro de US$ 1 milhão. As autoridades ofereceram uma recompensa inicial de US$ 250 mil, e um admirador no Arizona ofereceu mais US$ 1 milhão em 2015 por informações que ajudassem a localizar o objeto.
Leia mais:O FBI dará os detalhes da recuperação nesta terça-feira, 4, em entrevista com a presença do procurador federal de Dakota do Norte, Christopher Myers, e do chefe da polícia de Grand Rapids, Scott Johnson.
Os sapatos eram exibidos no museu por empréstimo do colecionador de objetos de Hollywood Michael Shaw. Três outros pares que Judy usou no filme estão sob os cuidados Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, do Museu Smithsonian e de um colecionador particular.
Os sapatos rubi são peça-chave do filme de 1939. Após chegar misteriosamente na colorida Terra de Oz, depois de um tornado atingir sua fazenda no Kansas, Dorothy deve bater os calcanhares dos sapatos três vezes e repetir “não há lugar como a nossa casa” para voltar para casa.
Os sapatos foram feitos com uma dúzia de materiais diferentes que incluem polpa de celulose, fio de seda, gelatina, plástico e vidro. A maior parte da cor vermelha vem das lantejoulas, mas os laços dos sapatos contêm partes de vidro vermelhas.
“O Mágico de Oz”, parte em preto e branco e parte colorido, foi um blockbuster que ganhou várias estatuetas do Oscar.
Judy Garland, cujo verdadeiro nome era Frances Gumm, viveu em Grand Rapids, 320 quilômetros ao norte de Minneapolis, por quatro anos e meio, antes sua família se mudar para Los Angeles. Ela morreu de uma overdose de barbitúricos em 1969. O Museu Judy Garland, que abriu em 1975 na casa onde ele morava, diz ter a maior coleção de itens de Judy e de “O Mágico de Oz”. (Fonte: Estadão)