Correio de Carajás

Falsa comunicação de roubo leva à apreensão de pistola e munições

A Polícia Militar apreendeu na manhã de ontem (quinta), em Morada Nova, uma pistola calibre 380, quatro carregadores de pistola, 32 munições calibre 380, uma algema e um distintivo de detetive particular. O material estava com um homem que apresentou documentação autorizando porte de arma vencida.

A apreensão ocorreu após os policiais receberem informações sobre a ocorrência de dois assaltos. De acordo com a denúncia, três homens em uma caminhonete Hilux prata teriam efetuado um roubo em um comércio no Residencial Tiradentes e outro assalto a um transeunte.

Os militares então começaram a realizar rondas e avistaram, à altura do Km 11, um veículo com as mesmas características citadas e ocupado por três homens. A pistola e as munições foram encontradas em revista à caminhonete.

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O proprietário da arma, Levir Silva de Sá, apresentou o porte de arma vencido e uma identificação de detetive profissional. Os policiais entraram em contato com os funcionários do comercial, mas estes negaram ter havido qualquer assalto no estabelecimento, assim como o suposto transeunte roubado não foi localizado.

Levir e o material apreendido foram apresentados na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil e chamou a atenção a quantidade de munição no carro e o distintivo apresentado pelo homem.

“O Levir tem porte de arma, a arma está registrada em nome dele, mas o porte estava vencido e ele não apresentou legalidade da aquisição das 32 munições calibre 380. Em razão dessas irregularidades, ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições. O próximo passo é identificar o que ele fazia com a algema, com tanta munição e com um distintivo no interior do veículo”, declarou o delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da Seccional.

Após o procedimento, o homem recolheu fiança estipulada, cujo valor não foi divulgado, e irá responder ao processo em liberdade. A Reportagem não teve acesso ao depoimento dele e nem conseguiu localizá-lo para ouvir a versão dos fatos. (Luciana Marschall – com informações de Evangelista Rocha)