Por volta de 15h30 desta quarta-feira, dia 20, a Polícia Federal prendeu o empresário marabaense Josimar Eneas da Costa, o popular Eletro. Segundo informações colhidas pelo Portal Correio de Carajás em primeira mão, Eletro estava em sua empresa quando os federais chegaram e apresentam o mandato de prisão expedido pelo juiz Heitor Moura Gomes, da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá.
Ele foi preso por descumprimento das condições de sua soltura. Eletro havia sido solto em novembro de 2016, por ordem do desembargador Ney Bello, da terceira turma do Tribunal Regional Federal (1ª Região). O magistrado concedeu a liberdade provisória ao empresário, mediante o recolhimento de uma fiança de R$ 300 mil e ainda lhe impôs algumas condições, entre elas a de que o acusado não poderia manter contato com outros indiciados no processo, bem como não se ausentar de Marabá sem previa comunicação e autorização da Justiça.
Eletro deveria ter sido preso na Operação Asfixia, em 2016, durante a qual a PF cumpriu 51 medidas judiciais em Belém, Xinguara, Marabá e Parauapebas, sendo seis prisões preventivas, três prisões temporárias, nove conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão em empresas, cartórios, órgãos públicos e secretarias vinculadas às prefeituras dos municípios. Na época, “Eletro” conseguiu fugir de casa, na Folha 28, no dia em que a Polícia Federal bateu à sua porta.
Leia mais:Em 10 de outubro do ano passado, contudo, Eletro se entregou à Polícia Federal, acompanhado de seus advogados. A polícia havia apreendido em seu poder helicópteros, aviões, lanchas, carrões e motocicletas de luxo. Todos os bens estão avaliados em R$ 10 milhões. Recentemente, a Justiça Federal chegou a marcar um leilão dos bens de Eletro, mas ele conseguiu junto ao Tribunal Regional Federal a suspensão do mesmo.
Conforme as investigações, o crime era orquestrado desde 2013 e, em três anos, os investigados teriam faturado mais de R$ 30 milhões com as fraudes. Ao todo, tramitam na Justiça Federal cinco processos licitatórios, dois em Parauapebas e três em Marabá.
As principais empresas alvo da investigação são a WJE da Costa e Cia LTDA, de propriedade de Josimar Eneas da Costa, Oxicar, Oxipar – Oxigênio do Pará LTDA, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD Empreendimentos.
Respondem ao processo, além de “Eletro”, Wesley Rodrigues Costa Barreto, Celso Pinheiro Viana, Elaine Maria Mendes, Maria Sampaio de Freitas Gomes e Adeildo Santos de Azevedo. Os crimes pelos quais os envolvidos estão sendo investigados são associação criminosa, estelionato, falsificação de documento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, agiotagem, fraude em processos licitatórios, dentre outros.
Procurados, os advogados de Eletro se disseram surpresos com a prisão e que iriam se inteirar do mandado na Polícia Federal, para então se pronunciar. (Ulisses Pompeu)
Por volta de 15h30 desta quarta-feira, dia 20, a Polícia Federal prendeu o empresário marabaense Josimar Eneas da Costa, o popular Eletro. Segundo informações colhidas pelo Portal Correio de Carajás em primeira mão, Eletro estava em sua empresa quando os federais chegaram e apresentam o mandato de prisão expedido pelo juiz Heitor Moura Gomes, da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá.
Ele foi preso por descumprimento das condições de sua soltura. Eletro havia sido solto em novembro de 2016, por ordem do desembargador Ney Bello, da terceira turma do Tribunal Regional Federal (1ª Região). O magistrado concedeu a liberdade provisória ao empresário, mediante o recolhimento de uma fiança de R$ 300 mil e ainda lhe impôs algumas condições, entre elas a de que o acusado não poderia manter contato com outros indiciados no processo, bem como não se ausentar de Marabá sem previa comunicação e autorização da Justiça.
Eletro deveria ter sido preso na Operação Asfixia, em 2016, durante a qual a PF cumpriu 51 medidas judiciais em Belém, Xinguara, Marabá e Parauapebas, sendo seis prisões preventivas, três prisões temporárias, nove conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão em empresas, cartórios, órgãos públicos e secretarias vinculadas às prefeituras dos municípios. Na época, “Eletro” conseguiu fugir de casa, na Folha 28, no dia em que a Polícia Federal bateu à sua porta.
Em 10 de outubro do ano passado, contudo, Eletro se entregou à Polícia Federal, acompanhado de seus advogados. A polícia havia apreendido em seu poder helicópteros, aviões, lanchas, carrões e motocicletas de luxo. Todos os bens estão avaliados em R$ 10 milhões. Recentemente, a Justiça Federal chegou a marcar um leilão dos bens de Eletro, mas ele conseguiu junto ao Tribunal Regional Federal a suspensão do mesmo.
Conforme as investigações, o crime era orquestrado desde 2013 e, em três anos, os investigados teriam faturado mais de R$ 30 milhões com as fraudes. Ao todo, tramitam na Justiça Federal cinco processos licitatórios, dois em Parauapebas e três em Marabá.
As principais empresas alvo da investigação são a WJE da Costa e Cia LTDA, de propriedade de Josimar Eneas da Costa, Oxicar, Oxipar – Oxigênio do Pará LTDA, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD Empreendimentos.
Respondem ao processo, além de “Eletro”, Wesley Rodrigues Costa Barreto, Celso Pinheiro Viana, Elaine Maria Mendes, Maria Sampaio de Freitas Gomes e Adeildo Santos de Azevedo. Os crimes pelos quais os envolvidos estão sendo investigados são associação criminosa, estelionato, falsificação de documento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, agiotagem, fraude em processos licitatórios, dentre outros.
Procurados, os advogados de Eletro se disseram surpresos com a prisão e que iriam se inteirar do mandado na Polícia Federal, para então se pronunciar. (Ulisses Pompeu)