Correio de Carajás

EUA declaram emergência de saúde por causa da varíola dos macacos

EUA identificaram cerca de 1,6 milhão de pessoas que são altamente vulneráveis ao vírus, mas o país tem 550 mil doses de vacina. Com a declaração de emergência, agências de governo vão receber mais dinheiro.

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

O governo dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira (4) que o surto de casos de varíola dos macacos é considerado uma “emergência de saúde pública”.

“Estamos preparados para elevar a resposta a este vírus a outro patamar e instamos a todos os americanos a levar a sério a varíola do macaco e assumir a responsabilidade de nos ajudar a enfrentar este vírus”, disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Xavier Becerra.

Segundo o “New York Times”, ao adotar a medida, as agências de governo vão receber dinheiro de fundos de emergência, contratar mais gente e agilizar a vacinação e tratamento dos doentes.

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Emergência global

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência global por causa da varíola do macaco no dia 23 de julho, pois havia confirmação de infecções pelo vírus em 70 países onde o patógeno nunca tinha sido identificado.

O governo dos EUA está pensando em estratégias para aumentar o número de testes, de vacinas e o acesso ao tratamento.

Há cerca de 550 mil doses de vacinas, mas foram identificadas 1,6 milhão de pessoas consideradas altamente vulneráveis.

As infecções por varíola dos macacos nos EUA subiram para 5,8 mil na segunda-feira.

Governos estaduais já declararam emergência

 

Os estados de Illinois, Califórnia e Nova York abrigam as três maiores cidades do país e respondem por quase metade dos casos de varíola dos macacos nos EUA e já fizeram alertas para o surto da doença e declararam emergência.

Com a mudança de status nos estados, todos os trabalhadores da área da saúde podem aplicar vacinas contra a varíola (algo semelhante à autorização legal para os farmacêuticos utilizarem as vacinas contra a Covid-19).

(Fonte:G1)