Correio de Carajás

Estupro de criança em Parauapebas está sob investigação

Acusado nega que teria forçado enteada, de seis anos, a ter relações sexuais com ele em troca de celular

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) recebeu nesta terça-feira (25) uma denúncia de que um homem, de 27 anos, teria estuprado a filha de companheira, de seis anos. Localizados em um condomínio particular do bairro Casas Populares II, os envolvidos prestaram os procedimentos cabíveis e as autoridades estão com a investigação em curso.

O Portal Correio de Carajás entrevistou o sargento Jota Ricardo, da Polícia Militar, que encaminhou o suspeito à delegacia. Ele conta que a mãe da criança, esposa do homem, fez a denúncia e que também já havia sido ameaçada por ele. Segundo relato policial, o padrasto teria oferecido um aparelho celular para a criança em troca de ato sexual.

Ricardo afirmou que, durante a abordagem, o suspeito não manifestou animosidade e cooperou tranquilamente com as autoridades. Ele também relata que uma assistente social já está na companhia de mãe e filha, dando amparo e auxílio, e que também conversou com os agentes policiais.

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O militar informou que o padrasto tem 34 anos e tem a maior parte da família morando no estado de São Paulo, onde nasceu, e que o pai mora em Belém, portanto não tem familiares em Parauapebas.

O caso não foi considerado flagrancial e, assim, a Polícia Civil ouviu o suspeito, a criança e a mãe denunciante. O homem foi liberado em seguida e um procedimento foi instaurado para investigação do caso.

A VERSÃO DO SUSPEITO

Na sede da Deam, o Portal Correio de Carajás entrevistou o suspeito, que prontamente negou todas as acusações de abuso sexual contra ele. Ele alega que a esposa se irritou com ele por conta de ciúmes, o que desencadeou a denúncia, que ele clama ser caluniosa. Ele também afirma que é casado com ela há um ano e meio, e que “vive para trabalhar” vendendo brigadeiros, com uma rotina intensa de labuta, a fim de pagar muitas contas.

Natural da capital paulista e morador de Parauapebas há sete anos, o suspeito ainda declarou que as acusações da esposa de que ele teria a ameaçado ou agredido também não procedem. Inclusive, diz, está há dois dias sem comer direito por conta de ameaças que recebeu após as acusações.

A reportagem não teve acesso à denunciante para ouvir a versão dela dos fatos. O Correio de Carajás acompanha o caso. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)