Correio de Carajás

Estelionatárias do Pará são presas em São Paulo

Investigações iniciaram há cerca de cinco meses, quando vários servidores públicos começaram a fazer denúncias sobre o golpe praticado pelas duas mulheres

A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), com apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas do Estado de São Paulo (DOPE) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), deu cumprimento a mandados de prisão preventiva contra duas mulheres pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A ação ocorreu nesta sexta-feira (27), na cidade de São Paulo.

De acordo com o delegado Arthur Nobre, titular da Seccional Urbana da Sacramenta, em Belém, as investigações foram iniciadas há cerca de cinco meses, quando vários servidores públicos começaram a fazer denúncias sobre o golpe praticado pelas duas mulheres, que abriram uma empresa de confecções e informaram às vítimas que, quem investisse um grande valor financeiro na empresa, teria um retorno de 40% ao mês referente ao valor do seu investimento, algo que nunca ocorreu.

Desta forma, as investigadas pegaram o dinheiro das vítimas e fugiram, causando um prejuízo estimado em R$600 mil. Após os golpes, constatou-se que elas haviam se mudado para o estado de São Paulo.

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A partir das investigações realizadas pela Polícia Civil do Pará, em parceria com a Polícia Civil do Estado de São Paulo e com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/PA), foi possível localizar e cumprir os mandados de prisão contra ambas suspeitas. As duas mulheres serão encaminhadas de volta ao estado do Pará, conforme a decisão judicial.

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, a ação reforça o papel da instituição no combate ao crime. “Seguimos atentos para combater qualquer tipo de atitude ilícita que venha a prejudicar cidadãos paraenses. Reforçamos também a importância de que qualquer pessoa procure as delegacias e os canais disponíveis para que as denúncias sejam devidamente apuradas e que os responsáveis respondam criminalmente pelos seus atos.” pontuou. (Com colaboração: Ana Rosa Batista/Ascom PCPA)