Correio de Carajás

Estado do Pará terá terminal de gás natural de 1,5 bilhão de reais

Estado do Pará terá terminal de gás natural de 1,5 bilhão de reais

O leilão de energia A-6 ocorrido na sexta-feira (18/10) continua rendendo boas notícias em relação a projetos integrados de gás natural.
Um dia depois do leilão o Click Petróleo e Gás já havia informado que 21,2 mil vagas de emprego serão geradas em 91 projetos contratados no Leilão. o estado de destaque agora é o Pará.

O destaque dos negócios fechados no certame da Aneel tem ficado por conta dos projetos integrados de gás natural, que reúnem Terminal de Regaseificação, unidade de processamento e Termelétrica.
Depois de noticiarmos a evolução das obras do campo de azulão, no Amazonas, outro projeto integrado ganhará destaque no cenário crescente de demanda por empreendimentos de gás natural. Trata-se do primeiro terminal de GNL do Pará.

O empreendimento

O projeto integrado de importação de gás natural liquefeito (GNL), geração de energia e comercialização no município de  Barcarena, engloba a usina termoelétrica (UTE) Novo Tempo que foi negociada no leilão de energia nova A-6 desta sexta-feira (18/10).
O empreendimento ofertará até 15 milhões de m³/dia de gás no Pará e demandará investimentos na usina de R$ 1,5 bilhão.

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O investimento pertence a Centrais Elétricas de Barcarena (Celba), em sociedade com a Golar Power e a Evolution Power Plants (EPP) e o projeto prevê a construção de um terminal flutuante de regaseificação (FRSU) em Vila do Conde (PA), interligado à UTE Novo Tempo e alimentará consumidores locais de gás natural.

Em relação ao tipo de fonte de energia, as termelétrica perderam, em volume negociado no leilão para a fonte eólica mas mesmo assim foram negociados 604 MW de potência, com garantia física de 584 MW, a US$ 188,95 MWh, sendo que o preço médio de venda leilão foi de R$ 176 .
Ao todo foram contratadas três UTES a gás natural preço médio final de R$ 188,87/MWh e capacidade total de 734,13 MW. Além do empreendimento no Pará, teremos o projeto da Eneva , no Maranhão e Prosperidade II, da Imetame na Bahia. (Fonte: click petróleo e gás)