A obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Marabá, iniciada em janeiro de 2011, continua inacabada e, pelo que disse ao CORREIO o gerente regional da Cosanpa, Paulo Barbosa, não há data para que seja entregue num futuro próxima. O projeto que tinha prazo para terminar em janeiro de 2016 está parado, deixando a cidade sem saneamento básico. Enquanto não fica pronto, o esgoto corre a céu aberto, oferecendo risco à saúde da população.
O valor total do empreendimento, de acordo com a informação que consta na placa afixada na Rua das Cacimbas, Bairro Amapá, é de R$55.525.470,20. Toda essa verba é proveniente de recursos do Governo do Estado do Pará e da Caixa Econômica, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A obra, porém, não é a única construção de responsabilidade do estado que está paralisada no município. As do Centro de Convenções, Uepa e da ampliação do Hospital Regional do Sudeste do Pará também seguem inacabadas.
Em sua edição 3.027, o Jornal CORREIO noticiou que a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) ocupava o lugar de pior estatal do ramo, de acordo com estudo divulgado este ano pelo Instituto Trata Brasil. E isso é reforçado não só pela distribuição precária de água como também pela falta de coleta e tratamento do esgoto na cidade. A Reportagem esteve no local das obras da estação, na Rua das Cacimbas, no Bairro Amapá, e tentou conversar com representantes da empresa responsável pela construção, a CMT Engenharia, mas constatou que a construção está paralisada e que não havia ninguém lá.
Leia mais:O Portal Correio de Carajás procurou também a diretoria da Cosanpa em Marabá para saber sobre os atrasos no empreendimento. Em entrevista, o gerente regional Paulo Barbosa garantiu que 80% da obra estaria concluída desde 2014, faltando apenas a instalação de equipamentos automatizados.
“Falta só adaptar os equipamentos que já estão em Marabá. Então, uma parte toda a Cosanpa cumpriu. Mas tinha uma outra parte que é da prefeitura, que são as grotas, a criminosa e a do aeroporto, que não foram tocadas”, afirmou. Ele explicou ainda que a gestão municipal ficou responsável por fazer o encanamento das grotas do município, porém que isto não foi feito e atrasou a conclusão da estação.
Paulo disse que não culpa a prefeitura pelo descumprimento do acordo, visto que o país e o município passam por uma crise econômica. Além disso, acrescentou que atualmente a tubulação que despejaria o esgoto tratado há mais de 300 metros dentro do rio já foi colocada, assim como todo o encanamento que atravessa a ponte do Rio Itacaiunas.
A estação, segundo ele, já deveria estar pronta e em funcionamento, coletando o esgoto de 75% a 80% de toda a cidade. Barbosa ainda informou que não há previsão de término da obra. O Jornal, então, procurou ou responsável pela Ambiental Saneamento, antigo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Marabá, Roberval Marco Rodrigues para que informasse a situação. Segundo ele, a falta de obras nas grotas não interfere no funcionamento da estação.
“Inclusive o tronco necessário para a funcionalidade da ETE foi concluída com o apoio da Prefeitura, mas as grotas não seriam determinantes para o atraso da obra. Quando a construção foi iniciada, a questão das grotas ainda estava em projeto e as demais áreas de operações da Cosanpa já poderiam estar despejando seus efluentes na estação”, confirmou.
Ele ainda acrescentou que a ETE pode funcionar de acordo com a capacidade de efluentes gerada e que, na medida em que as obras fossem se encerrando, ela já receberia o esgoto.
A obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Marabá, iniciada em janeiro de 2011, continua inacabada e, pelo que disse ao CORREIO o gerente regional da Cosanpa, Paulo Barbosa, não há data para que seja entregue num futuro próxima. O projeto que tinha prazo para terminar em janeiro de 2016 está parado, deixando a cidade sem saneamento básico. Enquanto não fica pronto, o esgoto corre a céu aberto, oferecendo risco à saúde da população.
O valor total do empreendimento, de acordo com a informação que consta na placa afixada na Rua das Cacimbas, Bairro Amapá, é de R$55.525.470,20. Toda essa verba é proveniente de recursos do Governo do Estado do Pará e da Caixa Econômica, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A obra, porém, não é a única construção de responsabilidade do estado que está paralisada no município. As do Centro de Convenções, Uepa e da ampliação do Hospital Regional do Sudeste do Pará também seguem inacabadas.
Em sua edição 3.027, o Jornal CORREIO noticiou que a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) ocupava o lugar de pior estatal do ramo, de acordo com estudo divulgado este ano pelo Instituto Trata Brasil. E isso é reforçado não só pela distribuição precária de água como também pela falta de coleta e tratamento do esgoto na cidade. A Reportagem esteve no local das obras da estação, na Rua das Cacimbas, no Bairro Amapá, e tentou conversar com representantes da empresa responsável pela construção, a CMT Engenharia, mas constatou que a construção está paralisada e que não havia ninguém lá.
O Portal Correio de Carajás procurou também a diretoria da Cosanpa em Marabá para saber sobre os atrasos no empreendimento. Em entrevista, o gerente regional Paulo Barbosa garantiu que 80% da obra estaria concluída desde 2014, faltando apenas a instalação de equipamentos automatizados.
“Falta só adaptar os equipamentos que já estão em Marabá. Então, uma parte toda a Cosanpa cumpriu. Mas tinha uma outra parte que é da prefeitura, que são as grotas, a criminosa e a do aeroporto, que não foram tocadas”, afirmou. Ele explicou ainda que a gestão municipal ficou responsável por fazer o encanamento das grotas do município, porém que isto não foi feito e atrasou a conclusão da estação.
Paulo disse que não culpa a prefeitura pelo descumprimento do acordo, visto que o país e o município passam por uma crise econômica. Além disso, acrescentou que atualmente a tubulação que despejaria o esgoto tratado há mais de 300 metros dentro do rio já foi colocada, assim como todo o encanamento que atravessa a ponte do Rio Itacaiunas.
A estação, segundo ele, já deveria estar pronta e em funcionamento, coletando o esgoto de 75% a 80% de toda a cidade. Barbosa ainda informou que não há previsão de término da obra. O Jornal, então, procurou ou responsável pela Ambiental Saneamento, antigo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Marabá, Roberval Marco Rodrigues para que informasse a situação. Segundo ele, a falta de obras nas grotas não interfere no funcionamento da estação.
“Inclusive o tronco necessário para a funcionalidade da ETE foi concluída com o apoio da Prefeitura, mas as grotas não seriam determinantes para o atraso da obra. Quando a construção foi iniciada, a questão das grotas ainda estava em projeto e as demais áreas de operações da Cosanpa já poderiam estar despejando seus efluentes na estação”, confirmou.
Ele ainda acrescentou que a ETE pode funcionar de acordo com a capacidade de efluentes gerada e que, na medida em que as obras fossem se encerrando, ela já receberia o esgoto.