Correio de Carajás

Escrivão de polícia é amarrado em cerca durante briga de trânsito

O policial teve de ser amarrado, pois teria ameaçado pegar uma arma

Um caso pra lá de inusitado se registrou no final de semana: prestadores de serviço da Equatorial estavam com um caminhão quebrado na estrada, bloqueando a via. Foi quando apareceu um homem exigindo que as pessoas empurrassem o caminhão para ele passar. Como ninguém obedeceu, o sujeito ameaçou pegar uma arma para intimidar as pessoas. Mas os funcionários da empresa dominaram o valentão e ainda o amarraram numa estaca de cerca. Nessa hora, ele se identificou como policial civil.

O episódio, que obviamente foi parar nas redes sociais, aconteceu na altura do Km 45 da Estrada Barreiras, zona rural de Itaituba, no sudoeste do Pará. Um dos vídeos que circulam sobre o caso mostra o policial amarrado, só de cueca, enquanto policiais militares tentam conversar com ele.

O policial justifica que estava com a esposa grávida, por isso tinha pressa em seguir viagem. Além disso, afirma que está de atestado médico e não pode ser preso. No vídeo, ele também xinga bastante os funcionários da empresa com quem teve a desavença.

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Em nota, a Equatorial Pará informou que o caminhão pertence a uma empresa terceirizada que presta serviços à concessionária; e que o veículo sofreu uma pane mecânica, dificultando temporariamente a passagem de outros veículos.

“Durante o ocorrido, um homem que não conseguiu prosseguir com seu veículo reagiu de forma agressiva, ameaçando a equipe e afirmando que buscaria uma arma. Diante da situação, e visando garantir a segurança de todos os presentes, a equipe, com o auxílio de populares, conseguiu conter o indivíduo até que o risco fosse neutralizado”, diz a nota da empresa.

Sobre o assunto, a Polícia Civil confirmou, em nota à Imprensa, que a pessoa envolvia no caso é um escrivão e que está afastado do trabalho porque está de licença saúde.

A Polícia Civil também informou que ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça e vias de fato, se comprometendo a ir à justiça prestar esclarecimentos. Por outro lado, a Polícia Civil não detalhou se os funcionários envolvidos na confusão serão investigados.

(Da Redação)