Alunos de quatro escolas da rede estadual de ensino em Parauapebas estão sem aula desde a semana passada porque os estabelecimentos de ensino estão sem vigia e pessoal de apoio. Os profissionais, que eram cedidos pela Prefeitura Municipal, foram retirados pelo município após recomendação do Tribunal de Constas dos Municípios (TCM) e também porque o serviço foi extinto da estrutura administrativa do município.
Agora, esses profissionais serão contratados através de empresa terceirizada, que está em processo de contração pelo município. Sem os profissionais, as escolas suspenderam as aulas, por falta de segurança.
Nesta terça-feira, 10, a direção da 21ª Unidade Regional de Educação (21ª URE) se reúne com o prefeito Darci Lermen (MDB) para tentar resolver a situação. O Estado pede um prazo para lotar profissionais nessa área, assim como merendeiras, nas 14 escolas que existem em Parauapebas, responsáveis por atender a mais de 11 mil alunos do Ensino Médio.
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Segundo o gestor da 21ª URE, José Sena da Silva, desde a municipalização do Ensino Fundamental, quando o Estado repassou ao município toda estrutura que tinha das escolas nessa faixa escolar, havia esse acordo de as prefeituras cederem os vigias e profissionais de apoio para as escolas estaduais. Por isso, pontua, a decisão do município de retirar esses profissionais acabou os pegando de surpresa e não houve como lotar vigias em todas as escolas.
Estão sem ter aula desde quinta-feira da semana passada as escolas Eduardo Angelim, Janela para o Mundo, Irmã Dulce e Marluce Massariol. O anexo da Escola Eduardo Agelim, no Bairro Novo Horizonte, também está sem funcionar a parte administrativa porque a energia foi cortada.
De acordo com José Sena, a questão da energia já foi repassada para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para que seja paga a conta e solicitado o religamento. Ele credita que ainda esta semana tudo será resolvido.
O gestor da URE ressalta que na semana passada já houve uma primeira reunião com o município para tratar sobre a retirada do pessoal de apoio e ele espera que na reunião de amanhã um acordo seja firmado, para que as aulas sejam retomadas. Ele ressalta que o Estado já está tomando providências para contratar pessoal de apoio, mas quer um prazo do município para concluir esse processo. Ou seja, que o município ceda por pelo menos mais 30 dias esses profissionais.
Além de tentar resolver essa questão, José Sena observa que ele também já manteve reunião com o comando da Polícia Militar e com a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) solicitando reforço no policiamento na área das escolas. Desde o início do ano aumentou o número de assaltos nas escolas públicas da cidade.
Precariedade
Sobre as inúmeras reclamações dos alunos quanto à precariedade do Anexo IV da Escola Eduardo Angelim, do Bairro Novo Horizonte, o gestor da URE reconhece que a estrutura é deplorável e garante que a Seduc está tentando encontrar outro prédio para transferir a escola.
O anexo apresenta problema na fiação elétrica, não tem climatização, os banheiros são divididos entre homens e mulheres e, quando chove, dizem os alunos, algumas salas ficam inundadas. “Realmente o local não é adequado, ainda mais porque o prédio fica bem próximo à rede elétrica, um risco iminente de acidente, se algum aluno tocar na fiação”, reconhece o gestor.
Ele adianta que já há um terreno que pode ser cedido pelo município ao Estado para construção de uma nova escola, mas isso ainda deve demorar. O certo, por enquanto, enfatiza José Sena, é a construção de uma Escola no Bairro Cidade Jardim, com 12 salas de aula; a Escola Irmã Dulce, que segundo ele deve ser inaugurada em breve; e a escola tecnológica, que terá as obras retomadas.
Essas novas unidades de ensino, frisa Sena, devem melhorar a estrutura do Ensino Médio em Parauapebas. (Tina Santos)
Alunos de quatro escolas da rede estadual de ensino em Parauapebas estão sem aula desde a semana passada porque os estabelecimentos de ensino estão sem vigia e pessoal de apoio. Os profissionais, que eram cedidos pela Prefeitura Municipal, foram retirados pelo município após recomendação do Tribunal de Constas dos Municípios (TCM) e também porque o serviço foi extinto da estrutura administrativa do município.
Agora, esses profissionais serão contratados através de empresa terceirizada, que está em processo de contração pelo município. Sem os profissionais, as escolas suspenderam as aulas, por falta de segurança.
Nesta terça-feira, 10, a direção da 21ª Unidade Regional de Educação (21ª URE) se reúne com o prefeito Darci Lermen (MDB) para tentar resolver a situação. O Estado pede um prazo para lotar profissionais nessa área, assim como merendeiras, nas 14 escolas que existem em Parauapebas, responsáveis por atender a mais de 11 mil alunos do Ensino Médio.
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Segundo o gestor da 21ª URE, José Sena da Silva, desde a municipalização do Ensino Fundamental, quando o Estado repassou ao município toda estrutura que tinha das escolas nessa faixa escolar, havia esse acordo de as prefeituras cederem os vigias e profissionais de apoio para as escolas estaduais. Por isso, pontua, a decisão do município de retirar esses profissionais acabou os pegando de surpresa e não houve como lotar vigias em todas as escolas.
Estão sem ter aula desde quinta-feira da semana passada as escolas Eduardo Angelim, Janela para o Mundo, Irmã Dulce e Marluce Massariol. O anexo da Escola Eduardo Agelim, no Bairro Novo Horizonte, também está sem funcionar a parte administrativa porque a energia foi cortada.
De acordo com José Sena, a questão da energia já foi repassada para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para que seja paga a conta e solicitado o religamento. Ele credita que ainda esta semana tudo será resolvido.
O gestor da URE ressalta que na semana passada já houve uma primeira reunião com o município para tratar sobre a retirada do pessoal de apoio e ele espera que na reunião de amanhã um acordo seja firmado, para que as aulas sejam retomadas. Ele ressalta que o Estado já está tomando providências para contratar pessoal de apoio, mas quer um prazo do município para concluir esse processo. Ou seja, que o município ceda por pelo menos mais 30 dias esses profissionais.
Além de tentar resolver essa questão, José Sena observa que ele também já manteve reunião com o comando da Polícia Militar e com a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) solicitando reforço no policiamento na área das escolas. Desde o início do ano aumentou o número de assaltos nas escolas públicas da cidade.
Precariedade
Sobre as inúmeras reclamações dos alunos quanto à precariedade do Anexo IV da Escola Eduardo Angelim, do Bairro Novo Horizonte, o gestor da URE reconhece que a estrutura é deplorável e garante que a Seduc está tentando encontrar outro prédio para transferir a escola.
O anexo apresenta problema na fiação elétrica, não tem climatização, os banheiros são divididos entre homens e mulheres e, quando chove, dizem os alunos, algumas salas ficam inundadas. “Realmente o local não é adequado, ainda mais porque o prédio fica bem próximo à rede elétrica, um risco iminente de acidente, se algum aluno tocar na fiação”, reconhece o gestor.
Ele adianta que já há um terreno que pode ser cedido pelo município ao Estado para construção de uma nova escola, mas isso ainda deve demorar. O certo, por enquanto, enfatiza José Sena, é a construção de uma Escola no Bairro Cidade Jardim, com 12 salas de aula; a Escola Irmã Dulce, que segundo ele deve ser inaugurada em breve; e a escola tecnológica, que terá as obras retomadas.
Essas novas unidades de ensino, frisa Sena, devem melhorar a estrutura do Ensino Médio em Parauapebas. (Tina Santos)