Correio de Carajás

Escola Bolshoi seleciona paraense de nove anos

A Escola Bolshoi de Ballet do Brasil internacionalmente conhecida pela companhia de dança russa selecionou um jovem estudante paraense para ser um dos mais novos bolsistas a partir do próximo ano. O menino João Tiago Francisqueto de Sousa, de apenas nove anos, foi selecionado no último domingo, dia 21, no processo seletivo que teve concorrência de 121 candidatos por vaga. João estudará por oito anos ininterruptos na Bolshoi do Brasil, na cidade de Joinville (SC). Neste período o estudante será ensinado por professores russos, brasileiros e ucranianos. Atualmente, sete paraenses estudam no Bolshoi brasileiro.

João terá direito uma bolsa integral, uniforme completo, duas alimentações diárias quando estiver dentro da escola. As aulas duram de quatro a seis horas. Os estudantes ainda tem auxílio médico, fisioterapeuta, dentista e toda uma estrutura de auxílio ao bailarino. O menino ainda estava emocionado por ter sido selecionado. “Eu não sei dizer, eu imaginei que pudesse seguir uma carreira. A Escola Bolshoi é minha vida. Sempre foi meu sonho”, disse o garoto.

A mãe Mariana Francisqueto, 38 anos, administradora, tem orgulho do menino mas também já pensa na saudade que sentirá do filho. “Foi uma emoção muito grande. A gente quer muito que ele consiga, mas na hora a gente também vê que existem crianças muito boas. Ao ver seu filho realizando um sonho é muito gratificante, devido seu talento conseguiu alcançar o objetivo mesmo ainda tão pequeno e jovem”, fala a mãe orgulhosa.

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A Studio de Dança Lucinha Azeredo, que realiza as seletivas locais em Belém, levou 12 estudantes entre meninos e meninas para participar da seleção nacional. A professora de ballet de João, Maria Lúcia Azeredo, ficou muito feliz com o resultado. “Como professora me orgulho muito deles, foram 121 candidatos para cada uma vaga, então é quase um vestibular de Medicina. Eles passaram por três dias de provas intensas, mesmo sendo crianças muito pequenas, de nove a onze anos. Parece cedo, mas para a profissão de bailarino que o tempo de profissão é curto tem que ser assim mesmo”, falou.

(ORM)