O programa denominado “Família Acolhedora” tem o objetivo capacitar famílias da comunidade local para receber crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, oferecendo-lhes amparo, amor, afetividade e convivência em âmbito familiar. Agora em tempos de covid-19, está funcionando por monitoramento à distância (via telefone e e-mail). Mas, caso haja necessidade, também realiza visita domiciliar e promove outros serviços presenciais.
Segundo Renilde Ribeiro Xavier, psicóloga do Programa, no momento, existem oito crianças acolhidas e 10 famílias aptas para o acolhimento.
Os responsáveis por criança ou adolescente no Família Acolhedora devem atender aos seguintes requisitos (conforme Lei Municipal nº 17.809 de 21 de novembro de 2017):
Leia mais:– Ser maior de 24 (vinte e quatro) anos;
– Residir no município há pelo menos 02 (dois) anos;
– Dispor de saúde física e mental;
– Não ser usuário ou dependente químico;
– Comprovar idoneidade civil e criminal;
– Ter disponibilidade para seguir as ações de formação promovidas pela Equipe;
-Dispor de tempo para dedicar aos cuidados da criança ou adolescente.
Quando uma pessoa manifesta interesse em participar do Família Acolhedora, a equipe do programa preenche um formulário com informações pessoais, profissionais, familiares e outras, com o intuito de traçar um perfil de cada família e verificar se ela se encaixa para ser acolhedora. Em seguida, são realizadas visitas domiciliares, atendimento com todos os membros da família, testes psicológicos, pesquisa de certidões negativas de antecedentes criminais (dentre outros) e avaliação médica. Na sequência, é feito um treinamento (três dias) para capacitar a família no processo de acolhimento.
Em consequência da pandemia, também estão suspensos os cursos de capacitação de novas famílias, visto que estão suspensas visitas no Espaço de Acolhimento, onde acontecem os encontros, por recomendação do Ministério Público do Pará. No entanto, quem tiver interesse em participar do programa, pode buscar informações pelo telefone (94) 99209-1414, – inclusive WhatsApp, que que será feito um cadastro reserva e, assim que possível, serão capacitadas essas novas famílias.
É importante destacar que as famílias acolhedoras não assumem em definitivo a criança ou adolescente como um filho. Elas se tornam parceiras do sistema de atendimento e auxiliam na preparação do acolhido ao retorno da família biológica ou para a adoção. Cada família abriga um jovem por vez, exceto quando se tratar de irmãos. (Fonte: Ascom/PMM)