A Polícia Civil do Pará prendeu três pessoas, nesta quarta-feira (25), durante a operação “Delivery”, que ocorreu em Ananindeua. Os acusados se aproveitaram de uma idosa com Alzheimer e subtraíram da conta dela R$ 51,3 mil.
Além da doença degenerativa, a vítima tem problemas de visão e dava o cartão de crédito para os criminosos, que entregavam comida na casa dela. A família da idosa descobriu o desvio na conta quando a idosa precisou fazer uma prova de vida.
Os infratores são acusados pelos crimes de associação criminosa e furto qualificado mediante fraude e com abuso de confiança, por meio de dispositivos eletrônicos. O crimes começaram em 2020 e duraram cerca de três meses.
Leia mais:O crime contra a idosa foi feito inicialmente por um entregador de delivery, ele usava a máquina eletrônica do restaurante em que ele trabalhava e uma outra, era nessa outra máquina que ele retirava os valores que giravam em torno de R$ 5 mil.
O acusado acumulou um valor alto e chamou dois comparsas para fazer a mesma prática criminosa. O delegado Délcio Santos, que está cuidando do caso, explica como funcionava o esquema.
“Ela pagava na modalidade débito e crédito, passava o cartão dela na máquina do restaurante. Nos meses de outubro, novembro e dezembro, ele já tinha conquistado a confiança dela. Era ele que digitava a senha dela, passava o cartão, diante do problema de visão dela. Ele já levava duas máquinas, a máquina do restaurante, que ele passava normal o valor da refeição, e inventava que a internet estava ruim e passava em uma outra”.
A idosa só foi descobrir que estava sendo roubada por causa de uma prova de vida. Ela foi em uma agência bancária, no bairro da Pedreira, e descobriu o desfalque na conta. A família da vítima pediu o extrato para o gerente do banco e viu que os depósitos eram feitos na hora que a idosa pedia a refeição.
Foi realizada a prisão preventiva dos suspeitos envolvidos no esquema. Eles foram encaminhados para a unidade policial para fazer os procedimentos de praxe e foram encaminhados para a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Eles vão ficar à disposição do Poder Judiciário.
(Fonte:G1)