Correio de Carajás

Entradas e saídas de vilas serão prioridade em asfalto da Estrada do Rio Preto

Não é de hoje que os vereadores da Câmara Municipal de Marabá lutam por melhorias na chamada Estrada do Rio, onde se localizam as maiores comunidades do município de Marabá, além de ser um grande vetor de para escoamento da produção de toda uma grande região. 

O vereador Ilker Moraes informou na tribuna que ele e o colega Gilson Dias estiveram em Belém para pedir informações sobre o projeto básico de asfaltamento da Estrada do Rio Preto. Na reunião com o secretario de Transporte, Antônio de Pádua, este revelou que o projeto básico foi finalizado. “Chegaram à conclusão de que serão 140 km para serem asfaltados até a Vila União. Essa foi a opção do Estado junto com a mineradora Buritirama. Está previsto, também, o asfaltamento do trecho da entrada da Vila Brejo do Meio”, contou.

Ilker ainda explicou que a definição é de que a obra seja realizada em três etapas, de acordo com a Setran. No primeiro momento, a intenção é asfaltar 13 km até Brejo do Meio, depois trechos antes e depois das comunidades ao longo da Estrada até chegar à Vila União. O governador Helder Barbalho e a Secretaria de Transporte estão dialogando com a Buritirama para discutir aporte financeiro para a obra.

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Gilson Dias corroborou com o vereador, observando que o governo do Estado tem essa dívida com Marabá. “O valor do projeto é em torno de R$ 220 milhões e essa primeira etapa tem custo estimado de R$ 90 milhões”, sustentou.

Vereador da Vila Capistrano de Abreu, situada na região do Rio Preto, e um defensor de projetos de desenvolvimento para a área, Alecio Stringari disse que essa é uma luta antiga e que tem sido árdua. Para ele, é preciso que o assunto tenha a dedicação e a responsabilidade devida por todos os lados envolvidos. “Como este é um ano eleitoral, fico preocupado. O projeto básico está pronto e seria uma obra de um pouco mais de R$ 200 milhões, que iniciaria pelas vilas. Em 2018, apostamos que o governo Helder e o secretário Pádua poderiam avançar nessas questões. Na realidade, não podemos enganar o povo, com história de quem foi o pai da criança. Tem que chamar a Vale e a Buritirama, que são partes interessadas, para a parceria público privada, visando asfaltar a estrada. Temos de entender que essa Casa tem papel fundamental para fortalecer na resolução do problema. O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) a ser assinado com a Buritirama deve ser algo realista e que não protele porque causa expectativa no povo”, sustentou Alecio.