Correio de Carajás

Encontro de engenheiros de minas ocorre neste sábado, em Marabá

Programação vai contar com uma série de palestras técnicas e estratégicas

Gerson e Artur, da Assopem, convidam a sociedade para o evento

Neste sábado, 11, Marabá é sede para o IV Encontro de Egressos, um evento realizado pela Associação Paraense dos Engenheiros de Minas (Assopem) que acontece no Campus II da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Com o objetivo de debater sobre técnicas e estratégias de mineração, o encontro também é uma oportunidade para homenagear a turma que completa 10 anos de formação no curso de Engenharia de Minas.
Segundo Artur Alves, vice-presidente da Assopem, serão realizadas apresentações das entidades da engenharia e palestras sobre a atual situação do ramo na região.
Ao longo de 2023, a instituição realizou três grandes eventos no Estado, em Juruti, Itaituba e Parauapebas, sendo Marabá a última cidade a realizar o encontro.
“Marabá é o terceiro município mais importante depois de Parauapebas e Canaã dos Carajás. Quando olha para o cenário nacional, Marabá figura entre os dez municípios mineradores do Brasil. Então, a sociedade marabaense deve estar presente, prestigiando esse evento, onde iremos fazer um balanço do que foi, de como está atualmente e mostrar a perspectiva para o futuro”, explica Artur.
O representante da Assopem relembra que o curso de Engenharia de Minas de Marabá foi o primeiro da região Norte, no ano de 2004, e atualmente existe no Pará, outro município que oferece esse curso é em Juruti.
“Existe um estudo de uma proposição, feito essa semana, onde pediu-se o curso de Engenharia de Minas na Uepa. O Pará ano que vem irá superar Minas Gerais novamente e será o maior estado minerador do Brasil. Vamos assumir essa liderança por mérito, não tem como fugir disso. As minas aqui estão abrindo e expandindo, em Minas Gerais já estão em declive”, afirma Artur, ressaltando que 90% do que é produzido no Pará está no sul e sudeste do Estado.
Além disso, o vice-presidente da Assopem relata que o número de profissionais da área é insuficiente para a demanda, mesmo com as turmas iniciando com muitos alunos, poucos concluem e chegam a formação.
O evento encerra na Unifesspa às 12 horas, e logo em cima associados e convidados se reúnem em uma chácara para confraternizar e celebrar.

(Ana Mangas e Ulisses Pompeu)