Francisco da Silva Bezerra, fotógrafo, esteve esta semana na sede do CORREIO para manifestar sua insatisfação com a distribuição de auxílios financeiros para as pessoas que estão ou estiveram desabrigadas devido a cheia dos Rios Tocantins e Itacaiúnas em 2023. Segundo ele, apesar de residir em uma região que alaga, na Folha 14, Nova Marabá, o seu nome nunca apareceu nas litas dos contemplados para receber o recurso. Francisco diz que mora sozinho e conta que todas as vezes que a Defesa Civil foi até sua residência para realizar cadastros, ele não estava. Ele também estava ausente nos momentos em que cestas básicas foram entregues no abrigo, e acredita que essas entregas deveriam ser feitas com hora marcada, para que a população fique em casa esperando. Francisco cita uma lista e diz que seu nome não foi incluído nela e não entende o motivo, já que realizou seu cadastramento junto ao órgão competente.
Enchente II
“De repente subiu (a água), fui para o abrigo porque disseram que as pessoas que estivessem no abrigo eles faziam o cadastro lá. E aí o que aconteceu, saiu essa lista, que meu nome não tá, fui novamente na Defesa Civil, fiz o cadastro e até agora o meu nome não saiu na lista”. Ele alega que muitas outras pessoas também não receberam o auxílio, mas não citou os nomes ou informou números.
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