Correio de Carajás

Empresa e Prefeitura tentam justificar Terminal de Integração “meia boca”

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, dia 28, o secretário de Segurança Institucional de Marabá, Jair Guimarães, e João Martins, representante das empresas TCA e Nassom, fizeram esclarecimentos sobre a implementação do Terminal de Integração Provisório, localizado ao lado da Grota Criminosa, entre as Folhas 23 e 26, na Nova Marabá.

Funcionando desde o último domingo (26), o local vem recebendo diversas reclamações dos usuários, entre elas, a demora pela chegada dos coletivos, a falta de assentos, ventiladores, copos descartáveis e de cobertura mais ampla do teto, visto que, com o forte sol e o calor da cidade, acaba ficando mais difícil a espera.

Segundo o secretário Jair Guimarães, o prefeito Sebastião Miranda já mandou licitar a obra e, assim que for aprovada pela Câmara dos Vereadores, o início para a construção será homologado. Ainda de acordo com Jair, a previsão é de que em até quatro meses a obra do terminal definitivo inicie. “Nas condições devidas de abrigar todos os passageiros acomodados, com pequenos boxes de lojas, como livrarias. Será uma estrutura muito boa, haja vista que o engenheiro que projetou o terminal e toda a logística já fez obras até fora do Brasil”, explicou.

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De acordo com Jair, existem experiências bem positivas em outras capitais e que não seria em Marabá que esse projeto daria errado. Além disso, ele afirmou que o terminal provisório não tem “nenhum centavo da prefeitura Municipal de Marabá. Não é o terminal que nós queremos e nem o definitivo”. E continuou afirmando que “o papel da secretaria é fiscalizar a operação e as rotas”.

Dentre as mudanças na estrutura do terminal solicitadas pelo secretário Jair Barata ao gerente das empresas, está a instalação de ventiladores, toldos, quebra sol e maior número de assentos. Já na parte de logística, ele exigiu que sejam formuladas novas rotas para desafogar as paradas e a criação de material informativo para os usuários.

Também presente na coletiva, o gerente das empresas que operam o sistema de transporte coletivo da cidade, João Martins, afirmou que qualquer ônibus serve para o usuário hoje, visto que ele paga somente uma passagem, no valor de R$ 3,60. “Ele embarca, desce no terminal, sem precisar ser tarifado novamente, então ele já ganha tempo e vai baixar o seu custo”.

O gerente criticou as gestões anteriores por não terem dado atenção ao transporte público e se comprometeu em fazer as alterações e ajustes que faltam no Terminal. “É um projeto piloto para quando o definitivo estiver pronto. Nós estaremos com todas as rotas e horários e a população já estará acostumada também”, alegou.

Entenda

O Terminal de Integração Provisório foi implementado para agilizar o serviço do transporte coletivo em Marabá e, em alguns casos, terá menor custo para os usuários. (Karine Sued)