Correio de Carajás

Emater abre painéis no Pavilhão Pará com debate sobre compostos orgânicos

Debate apresentou protagonismo científico em busca de justiça climática e assistência técnica e extensão rural ao agricultor familiar

Foto: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará

O Governo do Pará, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pará), participou, nesta segunda-feira (10), da abertura da programação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática do Clima (COP30), em Belém. Com o tema “Bioinsumos Amazônicos: Convertendo Resíduos Orgânicos em Produtividade para Frutíferas”, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Com o foco na assistência técnica e extensão rural aos agricultores familiares, o engenheiro agrônomo e extensionista rural Antônio Carlos, do Escritório Local de Santa Bárbara, enfatizou o trabalho desenvolvido pela empresa de ater pública durante a “COP da Floresta”.

“O foco do meu trabalho é a compostagem orgânica como meta de alcançar o desenvolvimento das comunidades rurais, com um processo diferenciado, melhorando não somente a qualidade e produção desses compostos para o agricultor familiar, mas também fazendo um desenvolvimento científico. Trazer ao público o nosso trabalho de atuação com o agricultor familiar é uma satisfação muito grande. A agenda do que fazemos é muito importante e apresentar uma pauta como essa durante a COP30 é muito gratificante”, explicou.

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O painel, realizado na Sala Samaumeira, contou com a presença da capacidade máxima de público e na avaliação do engenheiro agrônomo, o debate demonstra o compromisso da Emater-Pará em gerar e colocar em prática os conhecimentos científicos para um futuro muito mais sustentável e de justiça climática, com apoio direto às melhorias da produção agrícola feita pelo pequeno agricultor familiar.

“Foi muito interessante porque iniciamos com uma discussão completamente sustentável, que tem como foco produzir um elemento científico que seja capaz de modificar a agricultura familiar, modificar a fruticultura como um todo, ao produzir um ativo agrícola que tenha esse peso de fazer uma reestruturação de solo, de fazer essa mudança para melhorar esse solo e a vida do agricultor familiar. Para mim, enquanto representante da Emater, é muito importante estar inserido nesses debates, porque nós somos uma instituição ativa nessas transformações, com atuações na mudança e na geração de conhecimento e difusão dele”, disse.

Fortalecimento ambiental – O Pavilhão Pará é um espaço que reúne mais de 350 atividades, entre reuniões, painéis, exposições e debates sobre o clima e desenvolvimento sustentável, durante a COP30, em Belém.

O espaço foi montado na Green Zone, no Parque da Cidade, e possui como ponto central a participação de instituições paraenses na conferência e vai apresentar ao mundo o protagonismo do Estado na construção de soluções climáticas e no fortalecimento da economia verde amazônica.

(Agência Pará)