Correio de Carajás

Emancipação de São Félix e Morada Nova será debatida neste final de semana

A primeira plenária está confirmada para as 18 horas deste sábado, em Morada Nova, e a segunda será realizada amanhã, às 9 horas, no Núcleo São Félix

Ocorrem neste final de semana duas sessões públicas acerca da possibilidade da criação do novo município de Paraguatins. Neste sábado (11), às 18h, a plenária acontece no Ginásio de Esporte de Morada Nova, e no domingo (12), a segunda plenária será realizada às 9h na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio do Município de Marabá e Sul do Pará (Sindecomar), localizada no São Félix.

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou no mês passado, por unanimidade, o Decreto Legislativo que autoriza consulta pública sobre a emancipação dos núcleos distantes do centro econômico da cidade de Marabá, localizados depois do Rio Tocantins. A Comissão de Emancipação dá início, agora, ao processo de definir com os mais de 70 mil moradores, a criação ou não.

São Félix e Morada Nova teriam viabilidade econômica para se emancipar/ Foto: Nonato Oliveira/TV Correio

Ao CORREIO, a presidente da Comissão, Haidê Sena, entende a finalidade da plenária como uma forma conscientizar a população sobre a necessidade de emancipar os dois núcleos e transforma-lo no município de Paraguatins. “A primeira e segunda tentativa de independência foram vetadas por ex-presidentes, entretanto, através da lei 74 da governadora Ana Julia Carepa, a qual dá direito a Assembleia Legislativa votar e realizar os plebiscitos, nós conseguimos mais uma chance de emancipação”, explica a professora.

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Para António Sobrinho, morador do núcleo Morada Nova, a criação de Paraguatins seria de extrema importância, pois acredita na independência dos núcleos. Segundo o morador, é o fato de a população se sentir esquecida pelo poder público devido a distância física que acaba se tornando também política.

Davi Luiz Sousa, também membro da comissão, entende que o comércio forte dos dois núcleos, a bacia leiteira e as várias indústrias compõem a viabilidade econômica necessária para a criação da nova cidade. “Já ocorreu o estudo de viabilidade, até porque, para que acontecesse o plebiscito foi necessário comprovar que poderíamos nos sustentar de forma autônoma, e podemos”, garante.

(Thays Oliveira e Chagas Filho)