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Em tempos de racionamento, carros pipas vendem água do rio como potável

por Redação
06/09/2017
em Cidades
Em tempos de racionamento, carros pipas vendem água do rio como potável
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Se o Rio Tocantins secou para a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), as empresas de carro pipa não dizem a mesma coisa. Pelo contrário, comemoram o fato e estão vendendo água o dia inteiro para quem pode pagar. Alguns moradores se cotizam e pagam um caminhão, que custa entre R$ 150,00 a R$ 400,00, dependendo da capacidade do veículo.

A Reportagem do Correio de Carajás recebeu fotos e vídeos de uma leitora, que flagrou um caminhão de uma empresa limpa-fossa enchendo o veículo de água do Rio Tocantins, à altura do balneário da Mangueira. Indagado sobre o assunto, o motorista revelou que um caminhão fechado custa R$ 400,00 e que a demanda estava grande nos últimos dias.

Por telefone, na tarde desta quarta-feira, 6, um repórter do Correio conversou com um representante da empresa Limpano e apresentou-se como cliente, perguntando quanto custa o valor do caminhão com água potável. Uma pessoa de prenome Marcos confirmou que estava vendendo água na cidade e garantiu que compra o produto diretamente da Cosanpa. Questionado sobre o preço, ele revelou que cobra R$ 150,00 por 4 mil litros.

Em seguida, outra repórter do jornal ligou para Marcos, da Limpano, e este informou que seus caminhões de limpa-fossa pegam água no rio, mas para jogar nas ruas, e não para vender como potável. Afirmou que tem um caminhão-pipa com o qual compra água da Cosanpa e fornece para pessoas físicas e empresas. Disse que quem fez a denúncia contra ele é “pessoa invejosa” e confirmou que tem vendido bastante água nos últimos dias.

Também procurada pela Reportagem do Portal, Ângela Raiol, engenheira sanitarista e coordenadora técnica da Cosanpa em Marabá, tomou um susto quando foi informada de que carros-pipas estão vendendo água do rio como potável. Ela confirmou que a companhia vende água para alguns carros-pipas, por metro cúbico, inclusive agora, durante o período de racionamento.

Todavia, disse que apenas duas empresas do segmento estão comprando água com a Cosanpa nos últimos dias: a Transamazônica Locações e a RDM Locações. O valor, segundo ela, é de R$ 375,00 a cada 15 mil litros. A engenheira sanitarista contemporiza que a venda de água ocorre em todo tempo e que a mineradora Vale é uma das principais clientes. Os donos de carros-pipas pagam pela água no escritório da Folha 30 e abastecem seus veículos nos reservatórios da Folha 29. “Temos uma tabela e podemos vender para qualquer pessoa que quiser”, disse.

Ângela informou, também, que um caminhão da Prefeitura de Marabá está pegando água gratuitamente no reservatório da Folha 29 e distribuindo em algumas folhas da Nova Marabá onde o produto não está chegando nestes dias de racionamento, citando algumas quadras da Folha 17 e a Folha 34. “Quem quiser água, é só ir na Cosanpa e dizer que não está chegando em sua casa e recebe de graça”.

A engenheira sanitária alerta que as empresas de caminhão pipa não podem pegar água bruta do rio e vender como se fosse potável, porque o produto não passou por tratamento adequado. (Ulisses Pompeu e Luciana Marschall)

Se o Rio Tocantins secou para a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), as empresas de carro pipa não dizem a mesma coisa. Pelo contrário, comemoram o fato e estão vendendo água o dia inteiro para quem pode pagar. Alguns moradores se cotizam e pagam um caminhão, que custa entre R$ 150,00 a R$ 400,00, dependendo da capacidade do veículo.

A Reportagem do Correio de Carajás recebeu fotos e vídeos de uma leitora, que flagrou um caminhão de uma empresa limpa-fossa enchendo o veículo de água do Rio Tocantins, à altura do balneário da Mangueira. Indagado sobre o assunto, o motorista revelou que um caminhão fechado custa R$ 400,00 e que a demanda estava grande nos últimos dias.

Por telefone, na tarde desta quarta-feira, 6, um repórter do Correio conversou com um representante da empresa Limpano e apresentou-se como cliente, perguntando quanto custa o valor do caminhão com água potável. Uma pessoa de prenome Marcos confirmou que estava vendendo água na cidade e garantiu que compra o produto diretamente da Cosanpa. Questionado sobre o preço, ele revelou que cobra R$ 150,00 por 4 mil litros.

Em seguida, outra repórter do jornal ligou para Marcos, da Limpano, e este informou que seus caminhões de limpa-fossa pegam água no rio, mas para jogar nas ruas, e não para vender como potável. Afirmou que tem um caminhão-pipa com o qual compra água da Cosanpa e fornece para pessoas físicas e empresas. Disse que quem fez a denúncia contra ele é “pessoa invejosa” e confirmou que tem vendido bastante água nos últimos dias.

Também procurada pela Reportagem do Portal, Ângela Raiol, engenheira sanitarista e coordenadora técnica da Cosanpa em Marabá, tomou um susto quando foi informada de que carros-pipas estão vendendo água do rio como potável. Ela confirmou que a companhia vende água para alguns carros-pipas, por metro cúbico, inclusive agora, durante o período de racionamento.

Todavia, disse que apenas duas empresas do segmento estão comprando água com a Cosanpa nos últimos dias: a Transamazônica Locações e a RDM Locações. O valor, segundo ela, é de R$ 375,00 a cada 15 mil litros. A engenheira sanitarista contemporiza que a venda de água ocorre em todo tempo e que a mineradora Vale é uma das principais clientes. Os donos de carros-pipas pagam pela água no escritório da Folha 30 e abastecem seus veículos nos reservatórios da Folha 29. “Temos uma tabela e podemos vender para qualquer pessoa que quiser”, disse.

Ângela informou, também, que um caminhão da Prefeitura de Marabá está pegando água gratuitamente no reservatório da Folha 29 e distribuindo em algumas folhas da Nova Marabá onde o produto não está chegando nestes dias de racionamento, citando algumas quadras da Folha 17 e a Folha 34. “Quem quiser água, é só ir na Cosanpa e dizer que não está chegando em sua casa e recebe de graça”.

A engenheira sanitária alerta que as empresas de caminhão pipa não podem pegar água bruta do rio e vender como se fosse potável, porque o produto não passou por tratamento adequado. (Ulisses Pompeu e Luciana Marschall)

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Tags: cidades
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