Correio de Carajás

Em Parauapebas, mais da metade dos servidores dos Correios aderiu à greve

Funcionários dos Correios de Parauapebas aderiram, nesta segunda-feira (12), à greve anunciada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), que acontece em 22 Estados e no Distrito Federal.

Durante toda manhã, os grevistas permaneceram em frente à Câmara Municipal de Vereadores que fica próxima à Agência dos Correios. Segundo o Sindicato dos Carteiros e Atendentes, 55% dos servidores deixaram de realizar os serviços na cidade.

#ANUNCIO

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O principal motivo da paralisação é a mudança no plano de saúde da empresa, como o reajuste no valor da mensalidade de acordo com a idade do funcionário, além do pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos. O delegado sindical, Michel Alves, disse que essas mudanças podem comprometer boa parte do salário.

“Desde o início sempre foi colocado que pai, mãe, e dependentes tinham direitos e agora eles querem cortar. Eles querem estipular uma mensalidade de R$ 500, isso significa que mais de 40% do nosso salário será descontado”, enfatizou.

Os grevistas também pedem a contratação de novos funcionários, através de concurso público, de mais segurança nas agências, o fim do plano de demissão e a liberação das férias que foram suspensas. Para o representante do Sindicato dos Carteiros e Atendentes (SINCORT), Everaldo de Jesus de Freitas, foi necessário recorrer à justiça. “Com a presidência da empresa não há diálogo, é tanto que estamos com ação na justiça para evitar as mudanças do plano de saúde”, destacou Everaldo.

O sindicato alegou que a paralisação não vai comprometer o trabalho dos Correios, mas com a greve por tempo indeterminado, quem depende dos serviços teme que o atendimento fique mais lento. “Isso é terrível. Estou desde o dia 28 tentando receber um documento. E agora tentando enviar. Com a greve não sei se vou conseguir”, reclamou a dona de casa, Carmem Lúcia. 

(Dayse Mamede) 

Funcionários dos Correios de Parauapebas aderiram, nesta segunda-feira (12), à greve anunciada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), que acontece em 22 Estados e no Distrito Federal.

Durante toda manhã, os grevistas permaneceram em frente à Câmara Municipal de Vereadores que fica próxima à Agência dos Correios. Segundo o Sindicato dos Carteiros e Atendentes, 55% dos servidores deixaram de realizar os serviços na cidade.

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O principal motivo da paralisação é a mudança no plano de saúde da empresa, como o reajuste no valor da mensalidade de acordo com a idade do funcionário, além do pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos. O delegado sindical, Michel Alves, disse que essas mudanças podem comprometer boa parte do salário.

“Desde o início sempre foi colocado que pai, mãe, e dependentes tinham direitos e agora eles querem cortar. Eles querem estipular uma mensalidade de R$ 500, isso significa que mais de 40% do nosso salário será descontado”, enfatizou.

Os grevistas também pedem a contratação de novos funcionários, através de concurso público, de mais segurança nas agências, o fim do plano de demissão e a liberação das férias que foram suspensas. Para o representante do Sindicato dos Carteiros e Atendentes (SINCORT), Everaldo de Jesus de Freitas, foi necessário recorrer à justiça. “Com a presidência da empresa não há diálogo, é tanto que estamos com ação na justiça para evitar as mudanças do plano de saúde”, destacou Everaldo.

O sindicato alegou que a paralisação não vai comprometer o trabalho dos Correios, mas com a greve por tempo indeterminado, quem depende dos serviços teme que o atendimento fique mais lento. “Isso é terrível. Estou desde o dia 28 tentando receber um documento. E agora tentando enviar. Com a greve não sei se vou conseguir”, reclamou a dona de casa, Carmem Lúcia. 

(Dayse Mamede)