Correio de Carajás

Em Marabá, Exército reforça ajuda humanitária para o RS

A ação é organizada pelo Hospital Militar e o Clube de Sargentos da 23ª Brigada de Infantaria de Selva

Os itens doados são de extrema importância para ajudar as pessoas que perderam tudo no RS/Foto: Evangelista Rocha

Embora a Azul Linhas Aéreas tenha suspendido a arrecadação de doações na base de Marabá (e em todo o país), o Exército Brasileiro segue realizando o trabalho de captação de donativos na cidade. A entrega dos itens pode ser realizada entre 8 e 17 horas, de sexta-feira, 10, até domingo, 12. A ação encerra na segunda, 13, às 8 horas.

A reportagem do CORREIO procurou o EB nesta quinta-feira, 9, para conhecer os detalhes da mobilização e conversou com a tenente Geysa Bianca, que atua no Hospital de Guarnição de Marabá (Hgumba). Atualmente o hospital está sob direção do coronel médico Ângelo Barletta Neto.

A oficial detalha que as doações podem ser feitas na recepção do hospital, que está localizado na Folha 26 da Nova Marabá, ao lado da Vila Militar Castelo Branco.

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Os principais itens listados pela instituição são: toalha de banho, material para curativo, lençol, material de higiene, cobertores, fraldas, calçados, alimentos não perecíveis, leite e água potável. O transporte do material será feito via aérea, pela Gol e Azul.

A Azul, inclusive, realizou uma grandiosa ação de arrecadação e divulgou na noite de quarta-feira, 8, um comunicado informando que sua campanha contabilizou mais de 350 toneladas de doações em todo o país.

Graças ao volume expressivo, não há mais espaço de armazenamento nas bases espalhadas pelo Brasil. Apenas os aeroportos em Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Florianópolis e Jaguaruna (SC) estão recebendo doações. Das 350 toneladas, o povo marabaense contribuiu com 15.

HISTÓRICO

Em Marabá, o Exército Brasileiro faz jus ao lema “braço forte, mão amiga” pois, historicamente, ajuda a população durante as enchentes recorrentes que castigam o município. Agora, a 23ª Brigada estende sua força para ajudar os moradores do Rio Grande do Sul.

(Luciana Araújo)