Correio de Carajás

Em Festa, Casa da Cultura completa 34 anos

A Fundação Casa da Cultura de Marabá completou no último dia 15 deste mês, 34 anos de Fundação. As comemorações foram realizadas nesta sexta-feira (23) numa programação reunindo servidores, alunos, parceiros e público em geral, incluindo a inauguração de duas obras executadas neste ano – construção do muro em torno dos prédios que compõem a entidade e um Galpão de Música.

A Casa da Cultura, como é chamada carinhosamente pela comunidade, foi fundada em 15 de novembro de 1984 e tornou-se referência para pesquisadores, turistas, estudantes e aos que buscam conhecer melhor o sudeste paraense.

“A divulgação do nome de nossa cidade, seus valores, tradições, a linguagem, bens culturais, materiais e imateriais, e as surpreendentes descobertas científicas nas áreas de arqueologia, espeleologia, botânica, zoologia, entomologia e antropologia têm alcançado enorme repercussão, no Brasil e fora dele. E nesta nova etapa, tempos muito a comemorar”, diz Vanda Américo, presidente da Fundação Casa da Cultura.

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O Museu Municipal instalado na instituição recebeu mais de 50 mil visitantes de janeiro deste ano até agora, em novembro, com interessados vindos de vários municípios, estados e até de outros países. Além dos setores de pesquisas, a FCCM dispõe da Companhia de Artes, que tem destaque em Marabá pelas belíssimas apresentações que realizam nas escolas e para os alunos que visitam a fundação.

A comemoração também contou com a participação de todos os alunos do Projeto “Música em Todo Canto”, criado no ano de 2017, no intuito de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que residem em diversos bairros considerados periféricos da cidade de Marabá.

O ano de 2018 está terminando com excelentes notícias para os amantes da cultura e riqueza regional, pois a FCCM reiniciou as pesquisas na Serra das Andorinhas, que estavam paralisadas há alguns anos. Com equipe multidisciplinar de doutores, mestres e técnicos, a Casa da Cultura vem se dedicando ao registro das riquezas históricas e naturais daquele depositário natural da história.

Atenta a seus deveres com a preservação da cultura local e do meio ambiente, a FCCM, em parceria com a comunidade indígena Aikewara (Suruí do Sororó) está desenvolvendo um projeto de reflorestamento dos castanhais da aldeia, que outrora fora atingido por incêndios de grande proporção, prejudicando demasiadamente aquela comunidade. Como parte da parceria, a Fundação participou do registro do tradicional Ritual do Karuara, ligado ao mundo sobrenatural dos espíritos, que ajudam inclusive na “fertilidade” da terra. (Divulgação)