Correio de Carajás

Em Bom Jesus, dois são presos com armas em palco de conflito fundiário

Weliton Rodrigues da Silva, 29 anos, e Ozeias Souza Correia, 31 anos, foram transferidos para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) após o Poder Judiciário homologar as prisões em flagrante de ambos e convertê-las em preventivas. Os dois foram autuados na Delegacia Especializada em Conflito Agrário (Deca), após serem flagrados portanto armas na Fazenda Várzea Grande, região da Fazenda Mococa, onde ocorreram cinco baleamentos no último mês.

Segundo a Polícia Civil, ambos foram presos durante a realização de perícia criminal no interior da propriedade, localizada na zona rural de Bom Jesus do Tocantins. Os agentes da Deca decidiram abordar os suspeitos porque os dois estavam vestindo roupas pretas e atuando de forma ostensiva, com uso de arma de fogo, no interior da propriedade rural.

Com eles, foram apreendidas uma espingarda calibre 28, modelo A-680, e um revólver calibre 38, modelo 837, cano longo, de sete tiros. A Polícia Civil investiga se os acusados estariam realizando escolta ilegal. Em depoimento, eles afirmaram que estavam caçando. O delegado Alexandre Nascimento relembrou, por meio da assessoria de comunicação da Polícia Civil, que o conflito fundiário ocorrido no último dia 16 de fevereiro deixou cinco pessoas ficaram feridas, dentre elas três trabalhadores rurais sem terras e dois funcionários da fazenda.

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Ocupantes da propriedade e funcionários trocaram dias no dia 16 de fevereiro, quando bens, como veículos, casas e outras instalações da propriedade, foram incendiados. Em janeiro do ano passado, a Vara Agrária da Comarca de Marabá expediu mandado de reintegração de posse a favor do proprietário da fazenda, José Antunes da Silva, o qual alegou ter adquirido a área de 968 hectares em 2008.

Conforme ele, a propriedade foi ocupada em outubro de 2016 por trabalhadores rurais. O proprietário sustentou, junto ao Poder Judiciário, ter sido obrigado a retirar o gado da fazenda para evitar maiores prejuízos. Em novembro, o Comando de Missões Especiais (CME), da Polícia Militar, cumpriu a determinação.

Ainda de acordo com José da Silva, na ação, os ocupantes expulsaram funcionários da fazenda e costumam fazer ameaças portando armas de fogo para intimidar os funcionários que continuavam trabalhando no local. O local voltou a ser ocupado posteriormente. (Luciana Marschall)

Weliton Rodrigues da Silva, 29 anos, e Ozeias Souza Correia, 31 anos, foram transferidos para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) após o Poder Judiciário homologar as prisões em flagrante de ambos e convertê-las em preventivas. Os dois foram autuados na Delegacia Especializada em Conflito Agrário (Deca), após serem flagrados portanto armas na Fazenda Várzea Grande, região da Fazenda Mococa, onde ocorreram cinco baleamentos no último mês.

Segundo a Polícia Civil, ambos foram presos durante a realização de perícia criminal no interior da propriedade, localizada na zona rural de Bom Jesus do Tocantins. Os agentes da Deca decidiram abordar os suspeitos porque os dois estavam vestindo roupas pretas e atuando de forma ostensiva, com uso de arma de fogo, no interior da propriedade rural.

Com eles, foram apreendidas uma espingarda calibre 28, modelo A-680, e um revólver calibre 38, modelo 837, cano longo, de sete tiros. A Polícia Civil investiga se os acusados estariam realizando escolta ilegal. Em depoimento, eles afirmaram que estavam caçando. O delegado Alexandre Nascimento relembrou, por meio da assessoria de comunicação da Polícia Civil, que o conflito fundiário ocorrido no último dia 16 de fevereiro deixou cinco pessoas ficaram feridas, dentre elas três trabalhadores rurais sem terras e dois funcionários da fazenda.

Ocupantes da propriedade e funcionários trocaram dias no dia 16 de fevereiro, quando bens, como veículos, casas e outras instalações da propriedade, foram incendiados. Em janeiro do ano passado, a Vara Agrária da Comarca de Marabá expediu mandado de reintegração de posse a favor do proprietário da fazenda, José Antunes da Silva, o qual alegou ter adquirido a área de 968 hectares em 2008.

Conforme ele, a propriedade foi ocupada em outubro de 2016 por trabalhadores rurais. O proprietário sustentou, junto ao Poder Judiciário, ter sido obrigado a retirar o gado da fazenda para evitar maiores prejuízos. Em novembro, o Comando de Missões Especiais (CME), da Polícia Militar, cumpriu a determinação.

Ainda de acordo com José da Silva, na ação, os ocupantes expulsaram funcionários da fazenda e costumam fazer ameaças portando armas de fogo para intimidar os funcionários que continuavam trabalhando no local. O local voltou a ser ocupado posteriormente. (Luciana Marschall)