Correio de Carajás

Eleitores reclamam da dificuldade na identificação da biometria

Escola José Flávio Alves de Lima, bairro Araguaia/ Foto: Evangelista Rocha

Neste domingo eleitoral, 2, os marabaenses que já compareceram às urnas tem uma reclamação em comum: a demora na fila de votação. Principalmente no que se refere à coleta da biometria. Os idosos, prioridade na fila durante as três primeiras horas do pleito, estão encontrando dificuldade no reconhecimento de suas digitais, detalhe que tem esticado o tempo que os demais votantes passam nos corredores nos locais de votação.

Rita de Cassia Costa da Silva, 23 anos, desde às 8h da manhã na Escola José Flávio Alves de Lima, bairro Araguaia, Nova Marabá, conta que passou mais de uma hora na fila. “É na leitura da biometria que está demorando, não está lendo a digital dos mais idosos”, relata.

Para a Correio FM, ouvintes enviaram áudios relatando suas experiências nas seções: “Está tendo uma dificuldade enorme para se ler a biometria dos eleitores, isso está atrasando muito, muito mesmo. Tentam uma vez, tentam duas e até quatro vezes. Aí eles pedem a data de nascimento e só então libera para o eleitor votar”, diz Warley, do Novo Horizonte.

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O CORREIO DE CARAJÁS procurou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para entender o motivo da demora na coleta da biometria e recebeu a seguinte nota: “Infelizmente as digitais de idosos e trabalhadores rurais, por exemplo, podem ficar desgastadas com o tempo e dificultar o reconhecimento na hora de usar a biometria. Nesses casos, o eleitor tem 4 chances de votar usando a biometria, se mesmo assim não der certo, ele vota da forma tradicional e assina o caderno de votação. O TRE Pará ressalta que as eleitoras e eleitores do estado podem ligar para o Disque Eleitor no número 148 para receber orientações e tirar dúvidas sobre o pleito. A ligação é de graça”. (Luciana Araújo)