Os eleitores de Parauapebas chegaram cedo aos locais de votação para aguardarem a abertura das seções eleitorais, pontualmente às 8 horas em todo o Brasil. No geral, as eleições foram consideradas tranquilas, com registro de algumas reclamações por falta de acessibilidade e problemas com o reconhecimento biométrico, já que a cidade vota 100% por biometria.
Um dos que reclamou de falta de acessibilidade foi o autônomo Rayfran Mesquita, que é deficiente visual. Segundo ele, não tinha um dos equipamentos adaptados na urna eletrônica, para votação de quem é deficiente visual.
Ele protestou e solicitou a presença de um juiz eleitoral. Após algumas horas, finalmente conseguiu votar. Alguns eleitores que deixaram para votar na parte da tarde encararam filas e também problemas para achar a zona eleitoral em que votam. Às 17 horas em ponto, os portões das zonas de votação foram fechados. Só quem já estava na fila, ainda conseguiu votar.
Leia mais:
O taxista Elizeu Lira chegou minutos após as 17 horas e não conseguiu mais entrar. Ele lamentou não ter podido votar, mas diz que no segundo turno vai chegar mais cedo.
Depois das 17 horas, os equipamentos foram recolhidos e levados para o Cartório Eleitoral, no Bairro Cidade Nova, onde foi montada a central de apuração. Após o encerramento da votação, a juíza Eleitoral Priscila Mousinho fez um balanço do pleito, que considerou tranquilo.
No Pará, as apurações tiveram alguns atrasos por conta das regiões ribeirinhas onde as urnas precisam ser transportadas em lanchas ou barcos até o local de apuração e pela diferença de fuso horário na região do Baixo Amazonas.
O Pará elegeu 41 deputados estaduais, 17 deputados federais e dois senadores. A disputa pelo governo será definida no segundo turno entre Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM). Os eleitores que perderam o dia da votação têm até 60 dias para justificar a falta do voto no cartório eleitoral, caso isso não aconteça, pagarão multa. (Tina Santos)
Fotos: Pebinha de Açúcar