Correio de Carajás

“Ela afundou e veio a óbito”, afirma bombeiro sobre adolescente que pulou no Rio Tocantins

Raisa, a vítima, tinha apenas 14 anos de idade e não sabia nadar

Raisa Ferreira da Silva, de apenas 14 anos, pulou da orla da cidade na tarde desta quarta-feira, 17, e desapareceu nas águas do Rio Tocantins. A reportagem do CORREIO conversou com o bombeiro militar subtenente C. Ribeiro, que falou sobre a morte da adolescente, cujo corpo até o momento não foi encontrado.

“Ela passou (pela superfície do rio), afundou e veio a óbito”, fala o bombeiro. Adriana Carvalho Ferreira, mãe de Raisa, estava na orla acompanhando as buscas e deixou o local em desespero, complementa o subtenente.

Adriana Carvalho, mãe de Raisa, padece em desespero diante da tragédia

“A informação que nós temos é que a criança pulou aqui, a pedido dos colegas. Ela não sabia nadar”, explica o subtenente C. Ribeiro, do Corpo de Bombeiros. De acordo com ele, os incentivadores de Raisa garantiram para a menina que iriam cuidar de sua segurança dentro da água, o que não aconteceu.

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Agora, a corporação segue empenhada na procura pela garota. “Já estamos mobilizando uma equipe para, se precisar, fazer essa busca amanhã, que é quando temos a maior possibilidade de encontrá-la”.

Subtenente C. Ribeiro falou que a adolescente morreu após ter pulado no Rio Tocantins

C. Ribeiro explica que a corporação foi notificada sobre o caso por volta das 15 horas e para agilizar as buscas, o Corpo de Bombeiros mobilizou uma lancha e a equipe de plantão, composta por quatro bombeiros militares.

A equipe de mergulho, que poderia auxiliar na procura ainda hoje, já está em outra missão no município de Jacundá, onde um caminhão está submerso.

“Nós precisamos dar uma resposta aos familiares”, diz o bombeiro sobre a urgência nas buscas.

A adolescente pulou da orla, no Rio Tocantins, que está com 9,91m acima do nível normal

ORIENTAÇÃO

O subtenente C. Ribeiro ressalta aos pais que tenham um cuidado redobrado com os filhos adolescentes. Há casos, como este, em que os jovens falam que vão para um lugar, mas na realidade vão para outro. Foi o caso de Raisa, que falou para a mãe que iria estudar na Biblioteca Municipal.

De maneira trágica, a máxima de todas mães se concretizou na tarde desta quarta-feira: “Se fulano te falar para pular de uma ponte, tu vai pular?”.

“O jovem que não sabe nadar, eu não aconselho que entre na água sem estar acompanhado de um adulto que saiba nadar”, finaliza o bombeiro.

(Luciana Araújo e Thays Araujo, com informações de Evangelista Rocha)