A equipe de Homicídios da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas vai instaurar inquérito para investigar o duplo homicídio de dois homens na tarde ontem, domingo, 9, mas já descarta hipótese de latrocínio para o crime.
Aurélio Santos Pereira, de 39 anos, e Fabiano Vieira da Silva, de 27 anos, foram executados com vários tiros de pistola calibre 380 em uma rua de acesso a um balneário da cidade, que fica em direção ao Aterro Sanitário.
De acordo com informações colhidas no local de crime, as vítimas, que estavam de moto, foram executadas por dois homens que estavam em outra motocicleta. Elas teriam tentando fugir dos criminosos, seguindo naquela direção, mas foram alcançadas e mortas com vários tiros. No local, os peritos recolheram 17 cápsulas de pistola.
Leia mais:Segundo a Polícia Militar, o caso foi informado ao Centro de Controle de Operações (CCO) por volta de 14 horas. A informação era de que estava tendo um tiroteio próximo ao balneário e que havia uma vítima fatal.
Duas guarnições foram deslocadas para a área, sendo uma do Grupamento Tático Operacional (GTO). Ao chegar no local, se deparam com os dois homens já mortos.
Na hora, apenas Aurélio Santos foi identificado. A outra vítima só foi identificada na manhã de hoje, segunda-feira, 10, por familiares. Fabiano Vieira morava na cidade Curionópolis, próximo a Parauapebas.
A moto em que eles estavam, uma Lander da Yamaha, de placa JWD-8325, foi levada pelos criminosos e depois abandonada às proximidades da Estrada de Ferro Carajás (EFC), na Vila Palmares Sul. O veículo, que pertencia a Aurélio, foi localizado ainda ontem por seguranças da mineradora Vale e, depois de passar por perícia, foi recolhido ao pátio da 20ª Seccional.
De acordo com o delegado Gabriel Henrique, a hipótese de latrocínio, que foi levantada na hora, já está praticamente descartada, principalmente depois que a moto foi localizada. Além disso, os vários tiros disparados contra as vítimas são característicos de crime de execução.
Ele, no entanto, ressalta que toda informação vai ser investigada, para que se possa traçar a linha de investigação e chegar aos autores do crime e sua real motivação.
“Nós estamos colhendo informações e, com base no que já foi levantado no local de crime, vamos traçar nossa linha de investigação”, diz o delegado. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)