O Departamento de Homicídios da Delegacia de Polícia Civil de Rondon do Pará, coordenada pelo delegado Tiago Silva, tem agora mais um crime de homicídio a ser investigado. Na verdade, a ação criminosa registrada na noite de sábado (23), tirou duas vidas de forma bárbara.
A Rua Adão Ribeiro, nas proximidades da Instituição APAE, no Bairro Novo Horizonte, foi cenário para o crime em que Ricardo Alves da Silva, de 31 anos, e Wanderson dos Santos de Souza, de 29 anos, foram alvejados a tiros e morreram, sem chance de socorro. As mortes aconteceram pouco antes das 20 horas.
A equipe plantonista da Polícia Civil havia recebeu uma ligação informando o ocorrido e os agentes foram averiguar as informações, confirmando os assassinatos.
Leia mais:O que se sabe até o momento é que os dois amigos trafegavam em duas motocicletas quando foram surpreendidos pelos criminosos. Ricardo Alves conduzia uma moto modelo Honda XRE 190, de cor azul, enquanto Wanderson dos Santos pilotava uma Honda Fan 160, de cor vermelha.
Um morador, que pediu para ter a identidade preservada, conta ter ouvido os estampidos, mas que não imaginou se tratar de tiros. “Ouvi os barulhos e achei que fosse outra coisa, como barulho de motos que a gente ouve com frequência aqui. Cedo do jeito que estava, eu nunca imaginaria serem tiros”, disse.
O delegado Tiago Silva, em entrevista, lamentou o ocorrido. “Infelizmente são duas mortes que precisam ser investigadas, mas quando fazem esse tipo de escolha pra vida, o resultado, na maioria das vezes, é esse”, disse, ao comentar que ambos tinham passagens pela polícia por tráfico de drogas.
No local, foram encontradas cápsulas de calibre ponto 40 deflagradas, assim como as duas motocicletas caídas juntas aos corpos. Um vídeo compartilhado em grupos de WhatsApp mostra um homem com uma arma em punho analisando o corpo. A polícia investiga se a arma estava em posse de uma das vítimas e o homem é uma das testemunhas ou se é um dos envolvidos na ação.
Ricardo Alves da Silva e Wanderson dos Santos de Souza tiveram os corpos removidos ao Instituto Médico Legal de Marabá, onde foram submetidos ao exame de necropsia e posteriormente liberados aos familiares para velórios e sepultamentos. (Luiz Carlos – Freelancer)