Correio de Carajás

Duplicação do Km 6 à ponte rodoferroviária começa já ao custo de R$ 36,8 milhões

Na tarde desta quarta-feira (23), o governador do Pará, Helder Barbalho, assinou a ordem de serviço que autoriza a duplicação da PA-150 no trecho que liga a rotatória do KM 6 à ponte rodoferroviária. Serão 4,2 quilômetros de obras, que devem ser realizadas em um período de 10 meses, com um investimento de R$ 36,8 milhões.
Acompanhado do prefeito de Marabá, Tião Miranda, do secretário Regional de Governo, João Chamon Neto, do secretário de Transportes do Estado, Adler Silveira, entre outras autoridades, Helder Barbalho afirmou que essa é uma das obras urbanas mais importantes do Estado.
“Essa rodovia é federal, mas quem vai fazer a obra é o Governo do Estado. Nós pedimos a estadualização desse trecho e passamos muito tempo aguardando a autorização jurídica para realizar essa obra, por isso demorou tanto. Marabá cresceu muito e toda a produção do sul e sudeste do Pará, que vai para a região metropolitana de Belém, passa por aqui”, disse.
Barbalho adiantou que já tem conversado com Tião Miranda sobre a execução de um viaduto no trecho da rotatória do Km 6, que liga a BR-230 e a PA-150. “Terminando essa obra a gente vai fazer o viaduto. Tem que desafogar esse trecho. A rotatória não suporta a quantidade e o perfil do fluxo de veículos. Temos carretas bitrem que competem espaço com veículos pequenos, coletivos, motos”, reconheceu Barbalho.

Helder, Tião e convidados na assinatura da ordem de serviço para duplicação tão aguardada em Marabá – Foto: Evangelista Rocha

Ele ressaltou a importância da parceria com a Prefeitura de Marabá, já que essa obra vai mexer com a rotina das pessoas que moram no entorno da PA-150 que será duplicada. “É fundamental que a execução da obra tenha gestão. Não basta entrar e começar a quebrar tudo pra fazer tudo de uma vez. Tem que ter horário para não atrapalhar a vida das pessoas. Começar um trecho e terminar. Não adianta quebrar tudo pra parecer que está sendo tudo feito. É uma obra que vai trazer mal-estar, dificuldades, mas precisamos realizá-la”.
Além de falar sobre a gestão da obra, o governador relembrou sobre o período chuvoso que a região ainda há de enfrentar pelos próximos dois meses. Por isso, tem que ser fundamental a organização, para que no verão as obras avancem e finalizem ainda este ano. “O contrato é de apenas 10 meses. O dinheiro está na conta. Agora tem que fazer a obra com gestão”, disse.
Durante a cerimônia, o prefeito Tião Miranda falou que essa é uma obra complicada, porém estratégica. “A gente não pode parar o trânsito aqui, essa duplicação é fundamental. A gente agradece ao governador do Estado, porque o volume de tráfego aqui é muito grande. E também já estamos conversando sobre um viaduto na rotatória no Km 6, que vai ajudar a desafogar o volume de veículos que transitam ali”.
Adler Silveira, secretário de Transportes do Estado do Pará, afirma que a duplicação do trecho que vai da BR-230 até a ponte rodoferroviária vai trazer um melhor fluxo para os veículos, além de desenvolvimento para a região. “Essa etapa de quase 5 quilômetros é, na verdade, a porta de chegada ao município de Marabá de quem vem pela PA-150, se deslocando dos municípios que ficam no entorno da rodovia, e por onde passa uma grande parte do escoamento econômico do sul e sudeste do Pará, como minério, agricultura e pecuária”.

Máquinas já estão no local da obra e devem iniciar as obras imediatamente – Foto: Evangelista Rocha

Questionado pelo Correio de Carajás sobre o início das obras, Silveira afirma que o maquinário já está pronto e que a empresa já contratou a mão de obra que vai atuar na duplicação. “As obras começam de forma imediata. Temos essa prática no governo Helder. Assim que assinamos a ordem de serviço iniciamos as obras. Já fizemos uma reunião com a Prefeitura de Marabá, de alinhamento, para garantir que os órgãos de segurança pública nos ajudem quanto ao tráfego durante a evolução da obra”.
Sobre os alinhamentos feitos com a prefeitura, ele afirma que também já foram realizados contatos com a Equatorial, sobre a rede de energia elétrica. “Precisamos que sejam feitas readequações para que a obra caminhe o mais rápido possível, garantindo o mínimo de transtorno possível para a população”, finaliza. (Ana Mangas)

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